Festival de Artes é encerrado com Seminário de Pesquisa e apresentação de trabalhos

Atividades de mostra de pesquisas do II Seminário de Pesquisa do Mestrado Profissional em Artes encerram Festival

Depois de três dias de muita arte, música, teatro, dança, exposições e oficinas pela cidade de Goiás, a 16ª edição do Festival de Artes do Instituto Federal de Goiás chegou ao seu último dia. O evento que ocupou vários espaços da cidade terminou nesta sexta-feira, 22, com atividades de mostra de pesquisas do II Seminário de Pesquisa do Mestrado Profissional em Artes. 

Durante os quatro dias de evento, o Festival de Artes de Goiás, cujo tema foi “Art((é))ria – irrigar, dilatar, circular”, realmente circulou pela cidade e ocupou palcos, ruas, telas e espaços culturais da antiga Vila Boa, convidando a população local, as comunidades acadêmicas das redes municipais, estaduais e federais de educação, além de artistas e fazedores de cultura de todo o estado, para uma imersão nos saberes do fazer e do apreciar obras que nascem da experiência e da experimentação artística, a partir do ensino e da aprendizagem. 

Pesquisa e Arte

Fazendo jus à vocação também voltada ao ensino e à aprendizagem, o Festival terminou com atividades de Ensino e Pesquisa, com a apresentação de trabalhos, tanto oral quanto em pôster, do II Seminário de Pesquisa do Mestrado Profissional em Artes. As atividades foram realizadas no Câmpus Cidade de Goiás.

^{Seminário de Pesquisa contou com a presença da pesquisadora e escritora Helena Vieira}

O Seminário de Pesquisa foi iniciado na quinta-feira, 21,  quando foi realizada no Cine Teatro São Joaquim a abertura, com a pesquisadora e escritora Helena Vieira, que falou sobre processos artísticos de ensino-aprendizagem. A questão norteadora e temática do encontro foi: “Que alterações rítmicas podem causar os conflitos e tensões contemporâneas à Arte e à Educação?”. 

Durante o evento, Helena Vieira falou sobre várias questões relacionadas à arte e à educação e destacou a necessidade de construir alianças no espaço da escola. Segundo ela, diante dos desafios no chão da escola, é preciso construir alianças com alunos e outros atores da escola. 

Falando também sobre pesquisas, a partir de questionamentos oriundos da plateia, a pesquisadora destacou que “a tensão é um problema no campo da pesquisa.” Ressaltando o problema do adoecimento relacionado a pesquisas no interior do espaço acadêmico, Helena pontuou que muitas vezes a pós-graduação é violenta, por isso é preciso “equilibrar o lugar do pesquisador com o lugar do artista para minimizar a tensão. Como fazer isso? É preciso reduzir a tensão.” 

Exposições

No penúltimo dia do evento, ao longo de toda quinta-feira, foram apresentadas na Cidade de Goiás diversas atividades. No “Espaço Criativo” do Sesc Vila Boa, foi exposta uma mostra com vários trabalhos de participantes do Festival. Entre eles estavam as exposições “Pontos, fios e linhas da vida”, de Júlia Mariano; “Fotoperformace”, de Dehluas; “Cerâmica”, por Sá Artes; Quadro "Reflexão", por Vivi Persan; Óculos de realidade virtual, reproduzindo um vídeo 360º, por Vivi Persan; Vir-a-ser-tão, por João Gabriel Coura; além de uma Miniatura de escola de samba em maquetes com o trabalho intitulado “Nordeste: Tormentos de outrora, refletidos no agora”, por Murilo Ribeiro.

 Miniatura de escola de samba em maquetes com o trabalho intitulado “Nordeste: Tormentos de outrora, refletidos no agora”, por Murilo Ribeiro

Além desses trabalhos, ainda foram expostos ao público os trabalhos “Foto florindo cartas”, por Nara Cristina; “Objeto em alusão aos trípticos medievais”, por Giselle Alves; e três painéis em arte têxtil, feitos por João Pedro Nepomuceno; Yhasmin de Souza e Mateus Rodrigues Soares, além de fantasias, estandartes, fotografias, projeção e outros objetos, do Museu do Carnaval de Goiás.

No Circo Cinema Rosinha do Brejo, foram apresentadas performances com o Trio Terráqua de acrobacia coletiva, com Dalily do Cerrado, Izabela Girão e Bruce Lima; e o “Patcha Mama Show - Segredos e encantos da arte do ilusionismo no picadeiro da ecologia”, com Manoel Alves de Jesus - Grupo Asas de Picadeiro.

^{Espetáculo "Sr Will" é encenado no Cine Teatro São Joaquim}

As atividades no Cine Teatro São Joaquim foram encerradas com o espetáculo “Sr Will”, performado pela Cia de Dança Giro 8. E no palco do Mercado Municipal, foram realizadas apresentações musicais com Gustavo Araújo Amui e Conjunto de Violões do IFG, Lavínya Pereira Borges e Iasmyn Pereira Borges. A parte musical do Festival foi encerrada com a “Roda de choro aberta”, com o Grupo de Choro do IFG com o Regional Choro Canção. 

Confira fotos do Festival no Facebook do IFG: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.698944122272041&type=3 

Diretoria de Comunicação Social / Reitoria