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Diálogo sobre a curricularização da extensão no IFG é tema de abertura do planejamento pedagógico no Câmpus Goiânia

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Publicado: Terça, 15 de Abril de 2025, 15h40 | Última atualização em Quarta, 16 de Abril de 2025, 09h02

A mesa de diálogos foi realizada no Teatro do IFG e reuniu professores e técnicos-administrativos do câmpus

Evento marca o início dos trabalhos pedagógicos referentes ao primeiro semestre de 2025
Evento marca o início dos trabalhos pedagógicos referentes ao primeiro semestre de 2025

Na manhã dessa terça-feira, 15 de abril, teve início a programação de Planejamento Pedagógico 2025/1 do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG). A abertura do evento, realizada no Teatro do IFG, contou com a mesa de diálogos de tema: Curricularização da Extensão e Reformulação dos PPCs dos Cursos do Câmpus Goiânia, com a participação da pró-reitora de Ensino do IFG, Maria Valeska Lopes Viana; da diretora de Políticas de Educação Básica e Superior do IFG, Karla Ferreira Dias Cassiano; do diretor de Ações Institucionais e Tecnológicas da Pró-Reitoria de Extensão do IFG, Douglas Xavier de Andrade; e mediação da gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão do Câmpus Goiânia, Fabiane Costa Oliveira.

A curricularização da extensão no IFG é regulamentada pelas Resoluções 208/204 CONSUP/IFG e 7/2018/CNE/CES e consiste em um processo que integra as atividades de extensão às matrizes curriculares dos cursos técnicos integrados ao ensino médio e dos cursos superiores de graduação, promovendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Nos cursos superiores, as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% da carga horária total das graduações, bem como a carga horária destinada a essas ações deve integrar a carga horária total do curso.


Da esquerda para a direita: Douglas Xavier de Andrade; Maria Valeska Lopes Viana; Karla Ferreira Dias Cassiano; e a mediadora Fabiane Costa Oliveira.

 

Durante a mesa de diálogos, a pró-reitora de Ensino do IFG, Maria Valeska Lopes Viana, destacou a necessidade de que haja uma virada conceitual da extensão na perspectiva de construção do conhecimento, de uma interação dialógica e que tenha por objetivo a transformação social, não se restringindo ao assistencialismo.

Na mesa de diálogos, a diretora de Políticas de Educação Básica e Superior do IFG, Karla Ferreira Dias Cassiano, esclareceu que a curricularização da extensão, além de estar posta na resolução, nasce da necessidade de que exista uma “via de mão dupla” entre as Instituições de Ensino Superior e as comunidades, isto é: “A educação superior levando seus conhecimentos para a comunidade e, por meio do diálogo, que ela se aproprie também dos conhecimentos comunitários para a produção de conhecimento”, explica Karla. Além disso, a diretora ressaltou a necessidade de que o estudante seja visto como protagonista nas atividades de extensão: “O que acontece é que, se o estudante não é percebido nessa atividade de extensão como extensionista, ou seja, como aquele que é responsável por fazer a extensão, esse protagonismo pode ser prejudicado e a extensão pode perder seu caráter formativo”, frisou Karla.

Ainda na mesa de diálogos, o diretor de Ações Institucionais e Tecnológicas da Pró-Reitoria de Extensão do IFG, Douglas Xavier de Andrade, comentou que a extensão já é uma prática no IFG, especialmente no Câmpus Goiânia. Segundo ele, é preciso consolidar o IFG como um agente ativo no desenvolvimento local e regional das comunidades onde a Instituição está inserida. Em sua exposição, o diretor se deteve a explicar as modalidades de atividades de extensão, que se dividem em: práticas e vivências extensionistas e os componentes curriculares específicos de extensão.

 

Na abertura do evento, a diretora-geral do Câmpus Goiânia do IFG, professora Adriana dos Reis Ferreira, pontuou a pertinência de se abordar a curricularização da extensão na abertura do evento de planejamento pedagógico desse ano, devido à mudança dos currículos de todos os cursos da Instituição. “Tudo muda. Ah, mas eu não sou da extensão, eu não tenho trabalho de extensão, mas pode vir a ter. Pode ser na sua disciplina, pode ser no contexto de projetos, todo mundo está envolvido nisso. Inclusive, não só docentes, mas todos os técnicos-administrativos também. Porque as ações serão nossas para a comunidade. Então, todos estão presentes nesse processo”, disse a diretora-geral do Câmpus Goiânia.

A programação de planejamento pedagógico 2025/1 do Câmpus Goiânia do IFG prossegue na tarde dessa terça-feira, dia 15, e também no dia 16, com atividades promovidas pelos colegiados de cursos, pelas chefias de departamentos de áreas acadêmicas e pelos gestores setoriais do câmpus. Conforme o calendário acadêmico 2025 do Câmpus Goiânia, o ano letivo de 2025 iniciará no dia 22 de abril, com aulas para os estudantes novatos e veteranos dos cursos técnicos e superiores do Câmpus Goiânia.

 


Recepção dos participantes no foyer do Teatro do Câmpus Goiânia.

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia