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INTERCÂMBIO

Intercambistas alteram positivamente a rotina do Ensino Médio Técnico no IFG Aparecida

Publicado: Quinta, 13 de Setembro de 2018, 17h02 | Última atualização em Terça, 09 de Outubro de 2018, 18h36

As estudantes da Hungria, Holanda e Itália vieram para intercâmbio de um ano e compartilham com estudantes brasileiros a riqueza da diversidade cultural

Hannah (Hungria), Amarins (Holanda), Sara (Itália) e Camilla (Itália) iniciaram intercâmbio de um ano no Brasil e estão estudando no IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia
Hannah (Hungria), Amarins (Holanda), Sara (Itália) e Camilla (Itália) iniciaram intercâmbio de um ano no Brasil e estão estudando no IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia

A experiência de vivenciar uma cultura diferente pelo intercâmbio está sendo realizada no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG por quatro estudantes europeias. A húngara Hannah Puskás, a holandesa Amarins Spijksma e as italianas Sara Usai e Camilla Elia vieram ao Brasil pela organização AFS e estão frequentando aulas nos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio em Química, Alimentos e Edificações. As estudantes têm de 15 a 18 anos e chegaram em agosto para o intercâmbio de um ano. A presença delas na escola mostra-se muito positiva também para os demais estudantes do câmpus.

A barreira do idioma está sendo superada com mais facilidade pelas estudantes italianas, cuja língua, de origem latina, tem mais semelhança com o Português. As intercambistas da Hungria e da Holanda, entretanto, demonstram também muito interesse e já conseguem se comunicar com os colegas brasileiros. “Os colegas gostam de nos ensinar a língua”, afirma Hannah. “Toda a escola nos acolheu muito bem”, completa Camilla.

 

Diferenças

A área verde e o espaço amplo do Câmpus Aparecida de Goiânia é comentado por todas elas como um diferencial em relação às escolas onde já estudaram antes. Outro ponto de concordância na opinião das quatro estudantes é quanto à abertura dos brasileiros para a aproximação e a amizade. As diferenças culturais, além da língua e do espírito acolhedor, são muitas. Sara e Camilla apontam, por exemplo, que observaram o fato de no Brasil as famílias não fazerem as refeições conjuntamente, o que é comum no país delas. Já Hannah comentou que no Brasil as pessoas são mais religiosas, observação que se ajusta às opiniões de Amarins e das demais colegas. O cardápio do dia-a-dia é outro diferencial apontado por elas, entre os pontos dos quais se lembraram.

As matérias escolares não são colocadas como uma dificuldade pelas estudantes, exceto pelo que ainda precisam superar em relação à compreensão do idioma, conforme destacaram inclusive Camilla e Sara. O ritmo de estudos no IFG, entretanto, é visto como muito intenso, o que não chega a ser desestimulador para elas. Hannah afirma que não trocaria o Instituto Federal por outra escola de rotina mais leve, que não fosse em tempo integral, porque diz estar gostando muito dos colegas e do ambiente.

 

Positivo para ambas as partes

A professora Rejane Maria Gonçalves Maia, que é a representante do programa Idiomas sem Fronteiras no IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia, foi quem recebeu as alunas no primeiro dia de aula e apresentou a elas o câmpus e instruções sobre a Instituição e o funcionamento dos cursos técnicos integrados. “Tenho a responsabilidade de acompanhá-las e instruí-las durante toda a estadia em nossa Instituição. Vejo essa experiência como algo muito positivo para ambas as partes”, afirma a professora.

É a primeira vez que o IFG Aparecida recebe intercambistas no Ensino Médio Integrado e os colegas de turma das novas estudantes confirmam a avaliação da professora Rejane. “É uma experiência nova. Nós aprendemos com ela e ela com a gente”, afirma Geovanna Soares, que estuda com a italiana Sara no 1º ano do curso técnico integrado em Química. Sua colega Nathalya Geovanna conta que nunca tinha tido contato com um estrangeiro antes na vida e que as dificuldades que ela tinha em aprender a língua inglesa estão sendo superadas naturalmente.

O empenho dos adolescentes para conseguirem se comunicar com as novas colegas está modificando positivamente as relações de amizade no grupo e até nos planos de também viverem experiência parecida em um país estrangeiro. A turma de 1º ano do curso de Edificações elegeu a estudante Maria Eduarda Silva, por dominar melhor o Inglês, para colaborar nos diálogos com as novas colegas. E se a intérprete não estiver por perto? “Aí a gente pede ajuda ao Google Tradutor”, explica a xará Maria Eduarda Bontempo. O estudante Guilherme Barbosa diz que a experiência está sendo maravilhosa e concorda com Thaís Rodrigues na afirmação: “Tem que ter sempre intercambistas vindo pra cá”.

 

Imagens

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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