Café Empresarial estreita diálogo entre empresas e instituição

Algumas empresas parceiras presentes no evento

Para promover a aproximação entre empresas, órgãos governamentais e o Instituto Federal de Goiás (IFG), a Direção-Geral do Câmpus Formosa, por meio da Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex), promoveu na manhã de ontem, 24 de outubro, o Café Empresarial, no Teatro Guaiá, que contou com a presença do pró-reitor de Extensão, Paulo Francinete Silva Junior; o diretor de Pós-Graduação, Daywes Pinheiro Neto; e o diretor de Pesquisa, Thiago Alves.

Participaram professores, técnicos administrativos, empresas locais, representantes da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater); Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Assuntos Econômicos e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O evento contou com o apoio da F. Iniciativas Financiamento P&D, Clube do Café e Restaurante e Pizzaria Vitória.

Mais de 40 pessoas assistiram à apresentação inicial com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Paulo Francinete, e o diretor-geral, Thiago Gonçalves Dias. O pró-reitor parabenizou a instituição pela iniciativa e disse que o Café Empresarial é uma atividade muito importante para a instituição, pois “muitas vezes a instituição fica dentro dos seus limites e não se aproxima da sociedade de modo geral e do setor produtivo”.

Francinete falou da necessidade de aproximação entre os setores produtivos e o IFG para proporcionar a melhor qualificação. “É preciso gerar e ampliar as oportunidades de estágio para os nossos alunos e também oportunidade de emprego para os profissionais que saem desta instituição”. Para ele, o corpo docente é muito qualificado, com cerca de 90% do quadro formado por mestres e doutores “que têm condições de dar respostas para a sociedade, desenvolvendo pesquisa, produzindo conhecimento e inovação para a melhoria da sociedade”.

Na sequência, o gerente da Gepex, professor Bruno, apresentou o Câmpus e as atividades e parcerias em andamento. O Câmpus já ofereceu 44 ações de extensão e no momento há cinco ações sendo realizadas, Escola de Música, Curso Libras Intermediário, Cientistas Formosas, Agroecologia no Bairro e Convenção Pop, esta concluída no último fim de semana. “Temos possibilidade de parceria no campo de pesquisa e inovação, da extensão e do estágio”, afirmou. Bruno explicou as modalidades de estágio e como os empresários podem colaborar.

O consultor sênior da F. Iniciativas, Fernando Morais, apresentou os benefícios advindos da Lei do Bem, nº 11.195/05, que trata de incentivos fiscais a empresas investidoras em tecnologia. O benefício principal da Lei do Bem é uma redução de até 34% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos gastos com os investimentos realizados. Além disso, uma empresa que compra equipamentos voltados a pesquisa e desenvolvimento pode ter uma redução de 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no ato da compra e uma redução da alíquota de imposto retido na fonte a remessas destinadas a registros de manutenção de marcas, patentes e cultiváveis.

Inovação tecnológica é a concepção de um novo produto ou processo de fabricação que agrega funcionalidades ou características a um produto ou a um processo que implique melhorias implementares e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, gerando assim um aumento da competitividade da empresa no mercado. A lei determina que um percentual mínimo de 20,4% do investimento da empresa seja revertido em seu benefício, que é a redução do imposto de renda, contribuição social e admissional.

Conforme Morais, há inúmeras vantagens para a empresa, porque, além de tudo, possibilita reinvestir os valores deduzidos com pesquisa e desenvolvimento, uma maior competitividade no mercado, crescimento do empreendimento e ser considerada empresa inovadora pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Após as falas, convidados e organizadores se dirigiram à antessala do teatro para um diálogo pontual acompanhado por um café. Os visitantes foram convidados a conhecer as instalações do Câmpus e se dirigiram à Casa de Vegetação, local que recebeu recursos para investimento da empresa frigorífico Nippobras. Na estufa, o professor responsável pelo projeto Agroecologia no Bairro, Marcos Schliewe, explicou o trabalho desenvolvido no local, que vai de criação de mudas a cursos para a comunidade.

Outro grupo foi apresentado aos laboratórios da Engenharia Civil, no Bloco Tecnológico. O coordenador de curso, professor Agno Alves Vieira, e os professores Divino Gabriel Lima Pinheiro e Alecio Junior Mattana falaram sobre o uso dos laboratórios nas aulas e estudos efetuados nos locais.

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa