Ministro da Educação visita Câmpus Goiânia e conhece projeto em andamento no IFG
Milton Ribeiro entusiasmou-se com a Luva bidirecional e disse que projeto pode se tornar nacional, com recursos do FNDE
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, esteve no início da tarde sábado, 5, em visita ao Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), antes de participar da inauguração do Câmpus Goiânia Oeste. Ele conheceu o prédio do câmpus, uma construção no estilo art déco tombada pelo patrimônio histórico nacional e estadual, e três projetos desenvolvidos na Instituição: “Eficiência energética e geração distribuída”, “Movimentos migratórios” e “Luva bidirecional”.
O ministro foi recebido pelo reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, e pela diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Maria de Lourdes Magalhães. Ele estava acompanhado do secretário de Educação Profissional, Científica e Tecnologia, Wandemberg Venceslau dos Santos, e do presidente do Conif, Jadir José Pelá. Também estiveram na visita o secretário da Educação de Goiânia, Marcelo Ferreira da Costa, e o deputado federal, Zacarias Kalil.
Assim que chegou ao câmpus, o ministro foi conduzido ao Teatro IFG, onde assistiu às apresentações dos três projetos em andamento. O projeto “Eficiência Energética e Geração Distribuída”, foi apresentado pelo professor José Luís Domingos, que mostrou desde os primeiros estudos, datados de 2014, até a fase atual.
O projeto, que visa a autossuficiência energética do IFG, começou pelo Câmpus Goiânia e vai ser desenvolvido nos demais câmpus da Instituição. No Câmpus Goiânia, foram quatros ações: implantação do sistema fotovoltaico, iluminação (troca de mais de 5 mil lâmpadas), aquecimento soar de água e árvore solar.
Segundo José Luís, a partir do sucesso do projeto do Câmpus Goiânia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu chamada pública específica para as instituições de ensino brasileiras buscarem sua eficiência energética. O IFG apresentou projeto e foi contemplado para desenvolver projetos semelhantes nos seus demais câmpus.
Humanidades
A professora Suelene Vaz da Silva apresentou o projeto “Movimentos migratórios”, desenvolvido no Câmpus Goiânia junto a migrantes que chegam na cidade, em especial, haitianos e venezuelanos. A proposta é integrar os migrantes por meio da oferta do Português como língua não-materna.
Antes da pandemia, os migrantes eram recebidos no câmpus aos sábados e, além das aulas de Português, ocorreram oficinas. Com a pandemia, os encontros passaram a ser virtuais. Atualmente, são dez turmas e há uma lista de espera de cerca de cem interessados. Suelene destacou que as humanidades também são fortes dentro do IFG e que esse projeto de ensino e extensão é um exemplo dessa importância.
O terceiro e último projeto em andamento a ser apresentado ao ministro e demais convidados foi o da “Luva bidirecional”, uma luva adaptada a um software que faz a tradução da língua de sinais (Libras) para o português (ou qualquer outra língua) e vice-versa.
Segundo os professores Waléria Vaz e Thiago Cardoso Aguiar, a luva foi desenvolvida pelo IFG a partir de um projeto semelhante do Instituto Politécnico do Porto (Portugal) e, em parceria, mas buscando um custo menor, para poder ser acessível aos surdos brasileiros. O projeto conta coma participação dos Câmpus Senador Canedo e Aparecida de Goiânia.
O ministro entusiasmou-se com a luva bidirecional e sugeriu que o projeto seja apresentada à primeira-dama, Michele Bolsonaro. Segundo ele, ela tem focado sua atuação para uma parte da sociedade até então ignorada: os surdos. Em seguida, o ministro disse que o projeto pode ganhar dimensão nacional, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Veja o álbum de fotos e vídeos da visita.
Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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