Comissão Local elabora formulário para Plano de Ação de possível retorno presencial
O formulário já está disponível e ficará aberto até 19 de outubro, terça-feira. Toda a comunidade acadêmica deverá preenchê-lo
De hoje a terça-feira, estudantes, servidores e terceirizados do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) devem responder o formulário Mapeamento Sanitário da Comunidade para Possível Retorno Presencial das Atividades, elaborado pela Comissão Local, responsável por construir o Plano de Ação Local para o Retorno Seguro e Gradual das Atividades Presenciais Acadêmicas e Administrativas do Câmpus. O formulário será necessário para fazer o levantamento de dados que subsidiará o diagnóstico para a produção do Plano.
No momento, a função da Comissão Local é trabalhar no diagnóstico. Por isso, a Comissão aplicará dois formulários, em oportunidades diferentes. O primeiro, aberto até o dia 19, conterá questionamentos para reunir informações sobre os indicadores de saúde, como, por exemplo, se o participante já recebeu as duas doses da vacina, se mora com pessoas acima de 60 anos ou abaixo de 12 anos, qual o meio de locomoção utilizado para se deslocar até a instituição. Haverá um para estudante e outro para servidores e terceirizados.
Só é possível a participação utilizando um dos emails institucionais do IFG, o @academico.ifg.edu.br ou o @estudantes.ifg.edu.br, no caso de alunos. Desta forma, aqueles que ainda não criaram sua conta institucional devem fazer isso antes de responder o formulário. Para ter o email da instituição é preciso que o estudante acesse o link https://www.ifg.edu.br/dti/servicos-de-ti?showall=&start=5 , que fornece todas as orientações para criar a conta, e siga o passo a passo.
O segundo formulário será opinativo, aberto após o encerramento e análise do primeiro formulário e, conforme o professor Luís Cláudio Rocha Henriques de Moura, membro da Comissão Local, “vai ficar mais tempo aberto para ter uma adesão maior da comunidade”.
Plano
As reuniões da Comissão Local foram realizadas nos dias 4 e 13 de outubro e a próxima já está marcada para quarta-feira, 20. Na pauta estão os formulários destinados à comunidade e a elaboração do relatório, que tem prazo até dia 28 de outubro para ser entregue ao Conselho de Câmpus (Concâmpus).
A Comissão Local tem por atribuições elaborar diagnósticos dos dados levantados das ações de ensino, pesquisa, extensão e administrativas desenvolvidas e das condições de infraestrutura do Câmpus, elaborar o plano de Ação Local e realizar reuniões com a comunidade acadêmica para tratar das ações que poderão ser implementadas.
Quando concluído e aprovado pelo Conselho de Câmpus (Concâmpus), o Plano de Ação Local indicará a forma como as atividades poderão ser realizadas, atendendo os Indicadores de Saúde Globais (ISGs). O documento deve ser elaborado a partir das diretrizes contidas no Plano de Ação Geral para o Retorno Seguro e Gradual das Atividades Presenciais Acadêmicas e Administrativas no IFG, definido pela Comissão Central e Comitê de Mitigação e Biossegurança, que será submetido à apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepex) e Conselho Superior (Consup) do IFG.
De acordo com a minuta do Plano de Ação Geral, fazem parte dos Indicadores de Saúde Globais a taxa de óbitos na região, índice de vacinação da população, incidência de casos novos por 100 mil habitantes, taxa de contágio, capacidade de atendimento da rede hospitalar e situação do indicador de risco para Covid-19. Relacionados diretamente à instituição, os indicadores observados são a vacinação de profissionais da educação, da comunidade acadêmica e o atendimento aos critérios mínimos de biossegurança na unidade.
Comissão
A Comissão é formada por servidores, pais e alunos. Representando os servidores, estão o diretor-geral Thiago Gonçalves Dias; a chefe de Departamento de Área Acadêmica, Karen Cristina Costa do Nascimento; o gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, Bruno Quirino Leal; a gerente de Administração, Francione Neris de Sousa; o membro do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), Jeferson Silva do Rego; e os técnicos administrativos Nicislene Xavier da Silva e Amado Rodrigues da Silva Costa. Para representar o corpo docente, foram designados os professores Oberdan Quintino de Ataídes e Luís Cláudio Rocha Henriques de Moura.
O corpo estudantil possui quatro representantes, os estudantes Vilton Pires Gonzaga, Eduardo Felipe Gomes de Sousa, Arthur Wentz e Silva e Josiane da Costa Nogueira. Além destes, também compõem a Comissão as mães Aparecida Rosilene Teodoro da Silva, Michelli de Paula Mamedio Lopes e Nilza Cristina Gomes dos Santos.
Posicionamentos
O aluno do curso superior de Licenciatura em Ciências Sociais, Eduardo Felipe, membro da Comissão, declarou que, na opinião dos estudantes do ensino superior, as aulas presenciais devem ser retomadas com cautela. “Eles [os estudantes] acham que o retorno é essencial para as atividades, tem que ser pensado, construído imediatamente, no entanto, se preocupam muito com o como retornar, como o IFG conseguiria comportar todos esses estudantes”, relatou.
Baseado na interação com as entidades estudantis do Câmpus - os Centros Acadêmicos de Ciências Sociais e de Ciências Biológicas, as Atléticas de Ciências Biológicas e de Ciências Sociais, a Atlética Concreta e a Liga de Ciências Biológicas, Eduardo Felipe disse que “duas entidades do ensino superior pontuaram que o retorno é extremamente importante, no entanto, que só se pode pensar no retorno presencial, com todo mundo dentro da sala de aula, só no semestre que vem (2022/1)”. Entretanto, todas foram unânimes em defender o retorno para 2022.
Para os secundaristas, as aulas também precisam ser retomadas presencialmente. Membro da Comissão Local e presidente do Grêmio Estudantil do IFG/Câmpus Formosa, o estudante do ensino médio técnico integrado Arthur Wentz e Silva justificou que, "com o andamento das vacinações e um cenário um pouco mais seguro para retorno, defendemos que o retorno deve acontecer, sim, e de preferência rápido, porém acreditamos que o melhor a ser feito é esperar os parâmetros dados pela Comissão Local”.
Nessa realidade difícil, a professora da Fundação Educacional de Brasília e mãe de aluno do ensino médio do IFG/Câmpus Formosa, Nilza Cristina Gomes dos Santos, demonstra entendimento sobre a perspectiva de pais e professores. De acordo com ela, o ensino híbrido “é muito difícil de executar”, devido a realidades muito distintas, ocasionadas pela falta de internet, no ensino a distância, e salas divididas, no ensino presencial. “Acho que a volta é extremamente necessária, mas no IF tem que seguir todos os critérios de segurança. O IF é muito maior que outras unidades escolares e tem uma realidade muito diferente, com alunos que, às vezes, ficam no IF até muito mais tarde”, explicou.
A mãe professora relata que mudou de opinião quando passou a participar da Comissão Local: “Ouvindo outras pessoas e participando das reuniões, tenho hoje um outro entendimento em relação à nossa realidade aqui em Formosa, da necessidade de realmente seguir todos os critérios de segurança, de ouvir pais, alunos, funcionários, todos os professores e ter a certeza da vacina, da integridade física de cada um e cada uma”. Para ela, será bem-vindo um retorno presencial, “se possível, em 2022”, mas com toda a segurança, seguindo todos os critérios.
O professor Luís Cláudio afirma que apenas com os resultados obtidos com o levantamento será possível pautar a posição dos docentes. Ou seja, os resultados do mapeamento serão importantíssimos para verificar a opinião de todos sobre o possível retorno às aulas presenciais.
Acesse aqui o Formulário para Estudante.
Acesse aqui o Formulário para Servidores e Terceirizados.
Siga aqui o passo a passo para criar o seu email institucional.
Acesse o Memorando-Circular nº38/2021
Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa.
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