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Projeto Sankofa passa por reestruturação e prepara novo espetáculo

Estreia da formação Sankofa/Trio será no dia 10 de setembro, no IFG-Câmpus Jataí, na programação da XII Consciência Negra

  • Publicado: Quinta, 25 de Agosto de 2022, 08h24
  • Última atualização em Segunda, 29 de Agosto de 2022, 14h17
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 Grupo Sankofa aborda temas voltados para a cultura afro-brasileira 

O projeto de extensão Sankofa atua nas áreas de pesquisa, performance e pedagogia musical, abordando temas voltados para a cultura afro-brasileira. Até julho deste ano, o trabalho foi executado em duas linhas artísticas: Sankofa/2GP, grupo de percussão sinfônica, e Sankofa/Ritmos e Danças, grupo de performance cênico-musical. Neste semestre, a linha Sankofa/2GP registra uma mudança: o grupo se reestruturou em formato de trio, passando a se chamar Sankofa/Trio, tendo como integrantes Marcos Antônio (percussão), Kemuel Kesley (percussão) e Wellington Campos (danças afro-brasileiras/ direção de cena), que contam com a parceria do compositor Luiz Gonçalves. "Esse trio fará sua estreia no dia 10 de setembro, às 14 horas, no auditório do IFG-Campus Jataí, na programação da XII Consciência Negra. Além disso, seguimos com a execução da ação de extensão aprovada em edital do IFG e estamos trabalhando na criação de um novo espetáculo", explica o professor Kemuel, que coordena o projeto.

De acordo com o coordenador, as linhas do Projeto Sankofa desenvolvem performances embasadas nas pesquisas que o próprio grupo realiza sobre cultura afro-brasileira. "No primeiro semestre deste ano, nós fomos contemplados em dois editais financiados pela Lei Aldir Blanc. As propostas aprovadas foram: a 1ª edição do Festival de Música Afro-brasileira e a gravação de um espetáculo do grupo de percussão Sankofa/2GP, já lançado no YouTube. O festival também foi virtual e realizamos quatro apresentações durante o mês de julho. Tudo está disponível no canal do projeto Sankofa no Youtube", conta. 

Elementos artísticos

Por meio da pesquisa sobre elementos artísticos de manifestações afro-brasileiras, o grupo desenvolve performances cênico-musicais, encomenda obras e desenvolve material para ser trabalho em sala de aula, segundo o professor Kemuel. Atualmente, o grupo conta com nove integrantes, entre alunos do ensino médio e superior do IFG, egressos, professores de outras instituições, artistas e mestres da comunidade externa.

"O resultado das performances mostra o quanto a nossa cultura, em especial a cultura afro-brasileira, nos fornece um campo incrível de pesquisa e criação artística. Ritmos, danças e cantos com um teor cultural que nos traz à memória nossa ancestralidade e nossa história. De acordo com os próprios relatos dos integrantes do grupo, participar desse projeto foi uma oportunidade de conhecer elementos incríveis e ainda pouco difundidos da nossa cultura", afirma o professor.

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Uma das apresentações da linha artística Sankofa/Ritmos e Danças

Gravação

Sobre a gravação do espetáculo, Kemuel destaca que todo o processo exigiu um intenso trabalho de equipe e também algumas parcerias. "Foi a nossa primeira experiência com gravação em teatro. Foi uma experiência incrível de trabalho coletivo, de execução, produção e performance artística. Os integrantes dos grupos se dedicaram bastante. Os principais desafios foram a organização da logística e a organização das agendas. Os instrumentos de percussão são diversos e exigem muito esforço para o transporte. Quanto às agendas, como vários integrantes possuem outras ocupações, reunir tanta gente em prol dos ensaios passou a ser um real desafio ", comenta. 

Para o professor, sem os parceiros envolvidos no projeto, as gravações não seriam possíveis. "O IFG-Câmus Goiânia colaborou com a cessão do espaço e de alguns instrumentos de percussão para a gravação, o Núcleo Coletivo 22 e a Escola de Música e Artes Cênicas, ambas da UFG, colaboraram com a cessão de espaço para ensaios. E para o Festival de Música Afro-brasileira, contamos também com a parceria dos grupos convidados, Malungos de Angola e Jongo Iracema, além de todo apoio da equipe executiva: a produtora Fernanda Santos, o estúdio BlackWall Music e o iluminador Allan Lourenço", registra. 

Neste ano, a linha Sankofa/Ritmos e Danças continua com a preparação do espetáculo Àiyé - Fértil Ventre do Mundo. Segundo o professor Kemuel, alguns convites já foram feitos para que o grupo se apresente nos próximos meses, mas a agenda ainda está sendo finalizada.  

Acesse o canal do Projeto Sankofa no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCz8aEYloZAZL9FqY4TRuhVg/videos  

 

 

 

 (Coordenação de Comunicação Social/IFG-Câmpus Inhumas)  

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