Comitês Locais vão definir seus planos de ações, observando as diretrizes e indicadores do Plano de Ação Geral
Plano Geral, que está em elaboração, vai ser encaminhado para aprovação do Conepex e do Consup. Planos locais serão elaborados posteriormente
Uma reunião virtual com representantes da Comissão Central, das Comissões Locais dos Câmpus e do Comitê de Mitigação e Biossegurança discutiram na tarde de ontem, 20, os passos para o planejamento e implementação do retorno gradual e seguro às atividades presenciais no Instituto Federal de Goiás (IFG). Como base das discussões, reafirmou-se o compromisso da Instituição com a saúde e a vida dos servidores e alunos.
A Comissão Central, com o apoio do Comitê de Biossegurança, é responsável por elaborar o "Plano de Ação Geral para o Retorno Seguro e Gradual das Atividades Presenciais Acadêmicas e Administrativas no IFG" e as Comissões Locais são as responsáveis pelos planos de ação em cada câmpus.
O Plano de Ação Geral, em fase de elaboração, vai apresentar as diretrizes gerais, com indicação das fases da pandemia e dos indicadores de saúde e segurança sanitária, que deverão ser observadores na elaboração dos planos locais. Ele deverá ser avaliado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepex) e ter aprovação final do Conselho Superior (Consup). A previsão é de que essa apreciação final pelo Consup ocorra na primeira quinzena de outubro.
Após a aprovação do Plano de Ação Geral, as Comissões Locais dos Câmpus vão elaborar seus planos de ações. Na reunião desta segunda-feira, a professora Maria Valeska Lopes Viana, que preside a Comissão Central, informou que as Comissões Locais terão autonomia para elaborar os planos de ações locais. Segundo ela, a Comissão Central não poderia determinar ações semelhantes para câmpus que podem estar em situações muito diferentes.
O Plano de Ação Geral, explicou Valeska, vai apresentar princípios e pressupostos, objetivos, ações prioritárias e grupos prioritários e a tabela de referência de atividades e ações. Esta tabela possibilitará a identificação das atividades que poderão ser retomadas, a partir das fases da pandemia já definidas pelas autoridades sanitárias (alerta, crítica etc) e dos indicadores de saúde e segurança elaborados pelo Comitê de Mitigação e Biossegurança.
A presidente do Comitê de Biossegurança, professora Lorena Rosa, informou que o comitê, integrado por profissionais da saúde, fez cinco reuniões para discussão e troca de informações e que todo o trabalho foi desenvolvido assentado em bases científicas. Segundo ela, os indicadores foram pensados para serem aplicados ao IFG e para terem os resultados de sua aplicação aplicados posteriormente.
Dúvidas
Também integrante da Comissão Central e presente à reunião virtual, o pró-reitor de Desenvolvimento Institucional e RH, Amaury França Araujo, informou que o levantamento feito junto aos servidores e alunos foi concluído. Como informação principal aferida, ele disse que a maioria dos servidores estaria concluindo a vacinação ainda neste mês de setembro. O resultado completo do levantamento será encaminhado às comissões.
Os integrantes das Comissões Locais apresentaram várias questões à Comissão Central entre elas se poderá haver atividades presenciais em disciplinas que não puderam ser ministradas remotamente; se poderá haver cessão de espaços dos câmpus para atividades externas; se deverá haver readequação das salas de aula no IFG e outras. Para a maioria delas, a resposta foi de que os estudos locais das condições dos câmpus e das cidades onde estão instalados, observados os indicadores, é que vão ser determinantes nos planos de ações locais.
Para as Comissões Locais já iniciarem seus trabalhos, a Comissão Central e o Comitê de Mitigação e Biossegurança vão enviar a elas os documentos de estudos com os quais trabalharam. O Plano de Ação Central será encaminhado somente após sua aprovação final pelo Consup.
Diretoria de Comunicação Social/ Reitoria.
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