Assistência estudantil é discutida em evento no IFG
Com o tema Assistência estudantil e gestão democrática, o Instituto Federal de Goiás (IFG), por meio de Pró-Reitoria de Extensão (Proex), deu início nesta quinta-feira, 22, à segunda edição do Seminário de Assistência Estudantil. O evento, que teve início com a apresentação do Grupo de Violões do Câmpus Goiânia, regido pelo professor Maurício Mendonça, acontece até sexta-feira, 23, no Câmpus Aparecida de Goiânia e tem como objetivo reunir estudantes e servidores relacionados à área para o debate de propostas e a avaliação da política de assistência discente desenvolvida na Instituição.
Participaram da mesa de abertura do evento a pró-reitora de Ensino, Oneida Irigon; o pró-reitor de Extensão, Daniel Silva Barbosa; a diretora-geral do Câmpus Aparecida de Goiânia, Ana Lúcia Siqueira de Oliveira; o diretor de Ações Sociais, Willian Batista dos Santos; a coordenadora-geral da Assistência Estudantil do IFG, Denise Cândido Gonçalves; e o discente do curso de Licenciatura em Química do Câmpus Goiânia e membro do Diretório Acadêmico do IFG, Wallison Ferreira da Silva.
A importância de discutir a respeito da assistência estudantil
Para o estudante Wallison Ferreira, o Seminário propicia uma oportunidade única de refletir acerca dos desafios da assistência estudantil no IFG, trazendo tanto os gestores quanto os alunos para a discussão. “Falar da assistência estudantil diz respeito à condição de sobrevivência dos estudantes dentro da Instituição. E esse evento é importante, pois articula um diálogo entre esses dois públicos”, ressaltou. Para ele, a assistência é uma questão central que precisa ser garantida e, principalmente, ampliada, para que contemple cada vez mais os estudantes.
O diretor de Ações Sociais do IFG, Willian dos Santos, ressaltou a necessidade de fortalecer o protagonismo dos estudantes no campo das discussões sobre a assistência voltada aos discentes e agradeceu a presença desse público que estava presente na abertura do evento. “É preciso olhar para os estudantes e suas necessidades. E quando eles participam das discussões sobre a área de assistência, o debate e as práticas se tornam mais relevantes”, afirmou.
A diretora-geral do Câmpus Aparecida de Goiânia, Ana Lúcia Siqueira, também ressaltou a importância da participação dos discentes e chamou atenção para a necessidade de avaliar o que tem sido feito na área nos últimos anos. “Há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas é fundamental observar o que conseguimos fazer nos últimos anos”, afirmou a diretora. Segundo ela, é essencial discutir a respeito da assistência aos estudantes, para que a área possa avançar ainda mais.
Para o pró-reitor de Extensão, Daniel Barbosa, é fundamental identificar as fragilidades da política estudantil do IFG. “Apenas com esse tipo de avaliação crítica e com a efetiva participação da comunidade acadêmica, será possível sanar essas dificuldades. E é por isso que um evento como este é importante para a Instituição”, ressaltou o docente.
A pró-reitora de Ensino, Oneida Irigon, argumentou sobre a necessidade de estar atento às desigualdades para que seja possível minimizá-las por meio da área de assistência estudantil. “Observar as particularidades, as singularidades, as diferenças e as desigualdades é algo fundamental para construir políticas e uma assistência mais inclusiva”, ressaltou.
Mesa-redonda, avaliações e encaminhamentos
Para dar início ao Seminário, foi realizada uma mesa-redonda mediada pelo diretor de Ações Sociais do IFG, Willian dos Santos. A mesa contou com a presença da pró-reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Goiás (UFG), Maisa Miralva da Silva, e do aluno do curso de Cinema e Audiovisual do Câmpus Cidade de Goiás, Paulo César Garcia Regis. Os dois convidados apresentaram algumas reflexões a respeito do tema Assistência estudantil: dimensão político-pedagógica e gestão democrática. Ao final, os dois participaram de uma discussão com o público que estava presente na abertura do Seminário.
Da esquerda para a direita: aluno Paulo César Regis; diretor de Ações Sociais do IFG, Willian dos Santos; e pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFG, Maisa Miralva da Silva
Para Maisa Silva, é essencial que a sociedade se questione a respeito da importância da educação e observe que ela é uma prática que permite aos sujeitos a participação na riqueza socialmente produzida. “É preciso pensar nas formas como a sociedade poderá participar dessa riqueza. A educação é a chave para isso. E a assistência aos discentes, nessa perspectiva, é fundamental para garantir o acesso dos estudantes a essa riqueza. Um acesso que não diz respeito só à entrada, mas, principalmente, à saída da Instituição com uma formação crítica e autônoma”, afirmou.
Para Regis, discente do Câmpus Cidade de Goiás, que faz parte do movimento estudantil da unidade do IFG, é preciso chamar atenção dos estudantes para a necessidade da democratização do acesso e da permanência nas instituições de ensino. “É preciso que os estudantes pensem e discutam a respeito do que está sendo oferecido para o público que precisa da assistência estudantil nas instituições de ensino”, ressaltou o aluno.
Os debates seguem na noite desta quinta-feira com as avaliações das ações de assistência estudantil desenvolvidas no IFG. A equipe da Pró-Reitoria de Extensão será responsável por conduzir as discussões.
Na manhã desta sexta-feira, estão previstas as avaliações e discussões dos representantes dos câmpus sobre a área de assistência discente em todo o IFG. O debate será feito com a equipe da Proex. À tarde, estão previstas as discussões finais e os encaminhamentos voltados à área assistencial da Instituição.
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Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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