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Pesquisa e Extensão

Prosa com egressos sobre iniciação científica é prévia da Secitec 2023

Publicado: Quarta, 18 de Outubro de 2023, 07h41 | Última atualização em Quarta, 18 de Outubro de 2023, 07h58

O evento foi realizado ontem, 17/10, como pré-evento para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que ocorrerá no início do próximo mês

Os egressos da esquerda para direita: Weverton, Maria Eduarda, José Willian, Seu Jairo e Adélia
Os egressos da esquerda para direita: Weverton, Maria Eduarda, José Willian, Seu Jairo e Adélia

Ontem o IFG - câmpus Cidade de Goiás recebeu cinco egressos de diferentes cursos para uma conversa sobre iniciação científica. O evento antecipa a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) que se realizará entre os dias 8 a 10 de novembro. Antes da conversa foi servido lanche aos estudantes e convidados, também houve um esclarecimento inicial feito pelo gerente de pesquisa e extensão Fabrício Cardoso sobre o que é a iniciação científica e quais as habilidades e competências que o estudante pode desenvolver ao participar dos projetos, como  a autonomia, a valorização do conhecimento e da pesquisa, a conexão entre teoria e prática, a resiliência e outros.

Os egressos que participaram da conversa foram: Adélia de Paula, ex-aluna do Curso Técnico Integrado em Agroecologia, atualmente estudante do Bacharelado em Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG); Jairo Sobrinho,  ex-aluno do Curso Técnico Integrado em Artesanato, modalidade EJA, e da Licenciatura em Artes Visuais, atualmente cursa especialização em educação na Universidade Federal de Goiás (UFG); José Wilian Azevedo, ex-aluno do Curso Técnico Integrado em Edificações, arquiteto e urbanista cursa especialização em manutenção predial na Universidade Federal de Goiás (UFG); Maria Eduarda Mendanha, ex- aluna do Curso Técnico Integrado em Agroecologia, estudante de Agronomia na Universidade Federal de Goiás (UFG); Weverton Rodrigues, ex- aluno do Curso Técnico de Agroecologia, veterinário pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), cursa mestrado na mesma instituição e é servidor Técnico em agropecuária no IFG - câmpus Cidade de Goiás.
 
Os egressos falaram de suas experiências pessoais e de como a formação no IFG os ajudaram a desenvolver suas carreiras acadêmicas e profissionais. 
Adélia contou que fez parte de uma das primeiras turmas do curso de agroecologia quando havia muitas dificuldades estruturais que limitaram o contato mais próximo com as atividades no campo. "Apesar de toda dificuldade, haviam os professores que se engajaram e conseguiram estabelecer parcerias para projetos com os agricultores familiares da região, esse contato foi muito importante para que eu aprendesse a ouvir melhor e reconhecer que os saberes que o produtor carrega são muito importantes". Maria Eduarda que também seguiu na área agrícola ressaltou a importância do desenvolvimento da autonomia. "Aqui no IFG aprendi a ter responsabilidades que me prepararam para chegar melhor à universidade".
 
O IFG abriu portas pra mim, me ajudou a pensar de maneira crítica por meio de uma visão científica, aprendi a trabalhar em equipe e a me comunicar melhor
Adélia de Paula
 
Seu Jairo reforçou a importância da pesquisa para a busca de uma verdade confiável. "Nós sofremos muito nos últimos tempos com muitas mentiras que levaram as pessoas a terem atitudes horríveis, buscar a informação por meio da pesquisa é uma maneira de desmistificar essas coisas, é ter instrumentos suficientes para distinguir entre verdade e mentira". 
 
José Willian que continua seus estudos na área da construção civil disse que o IFG o ajudou a perceber que o conhecimento está para além das questões técnicas da profissão. "No curso de edificações puder perceber que estamos numa constante construção de relações pessoais, que o serviço que oferecemos é essencial para a vida humana, a moradia, é lidar constantemente com os sonhos da pessoas".
 
Weverton falou de sua experiência com os movimentos estudantis enquanto fazia o ensino médio. "Me lembro que era muito presente essa questão e apesar de não me envolver muito, percebi o quanto é importante a participação ativa dos estudantes para entender melhor uma logística que é própria da universidade, ter a capacidade de entender como ocorre o acesso aos direitos, criar essa cultura de participação ativa desde o ensino médio é essencial para que na universidade estejamos mais preparados para aproveitar melhor as oportunidades".
 
Os estudantes presentes puderam fazer perguntas aos egressos e também ter melhores esclarecimentos sobre como ingressar ou propor algum projeto de pesquisa, o debate foi mediado pelos professores Breno Dutra, Mário Martins e Paula Renata. A programação da Secitec seguirá no próximo mês, a partir do dia 08/11, com a tradicional apresentação dos trabalhos científicos desenvolvidos no câmpus, com oficinas e visitas de outras escolas à Instituição, em breve será divulgada a programação completa.
 
Para mais informações sobre a SNCT acesse www.gov.br/cnpq ou www.gov.br/mcti 
 
 
Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás
 
 
 
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