Estudantes visitam o povoado Olhos d'Àgua
O lugar é conhecido por sua rica história cultural ligada ao artesanato
Na última semana, dia 07/11, docentes da Licenciatura em Artes Visuais e do Curso Técnico Integrado em Artesanato levaram os estudantes para uma imersão cultural no povoado Olhos d'Água, localizado no município de Alexânia - Goiás. A atividade incluiu visita aos ateliês de produção artística e artesanal e participação em café da manhã compartilhado com os artistas locais com roda de conversa para troca de experiências.
O povoado se constituiu pela tradicional "Feira de Troca", criada no início da década de 1970 às margens da BR-060, entre Goiânia em Brasília. Atrai visitantes de diversos municípios para venda e troca de roupas, artesanatos, utensílios domésticos e outros objetos. A feira é realizada sempre nos meses de junho e dezembro. Os estudantes foram recebidos no Núcleo de Artes do Centro -Oeste (NACO), pelo diretor Eduardo Cabral que apresentou os espaços e a logística de funcionamento.
As visitas ocorreram em ateliês que trabalham com diferentes bases artesanais como a palha de milho, a fibra de bananeira, elementos da flora do cerrado, barro, tecelagem e etc. Os estudantes tiveram a experiência de acompanhar a produção artística local, conhecer as noções de produção, comercialização e identidade cultural, além de relacionar os objetivos da formação profissional de cada curso e integralizar o conhecimento adquirido em sala de aula.
Para a professora Renata Falleti a experiência foi uma oportunidade de estimular a busca pela pesquisa e construir um saber integrado com a biodiversidade local. "Chegar a Olhos D'Água, um território constituído por nascentes, fez brotar na gente um desejo grande por ampliar e aprofundar as pesquisas em Artes Visuais e em Artesanato. Todo o vilarejo inspira à imersão no universo artístico a partir de diferentes linguagens entrelaçadas às histórias de vida da população de cerca de mil habitantes. O lugar mescla as nuances verdejantes da natureza com os vários tons e cores de rosas e flores; a simplicidade, ao mesmo tempo em que há um requinte e beleza das técnicas construtivas ancestrais, uma arquitetura afetiva, com poucos muros e muitas cercas coloridas com placas indicativas de casas habitadas por arte".
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