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SECITEC 2018

Atividades abordam como a Ciência pode auxiliar no dia a dia e ajudar a preservar o meio ambiente

Publicado: Quinta, 25 de Outubro de 2018, 21h37 | Última atualização em Quinta, 01 de Novembro de 2018, 15h53

Participantes tiveram a oportunidade de aprender a fazer e utilizar uma composteira, além de fabricar seus próprios sabões, sabonetes e álcool em gel

Minicurso de compostagem durante a 3ª Secitec do Câmpus Goiânia
Minicurso de compostagem durante a 3ª Secitec do Câmpus Goiânia

“Quando for jogar algo fora, repense. Não existe fora”, foi com esse pensamento que Giovane Moraes Toledo, gerente de políticas de manejo de resíduos da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) e membro da Escola Resíduo Zero Goiânia, encerrou o minicurso de Compostagem Doméstica, nesta quinta-feira, 25, durante a programação da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura (Secitec) do IFG – Câmpus Goiânia. A atividade foi realizada no auditório Julieta Passos e reuniu participantes das comunidades interna e externa à Instituição para aprender como a Ciência pode auxiliar o dia a dia das pessoas.

A compostagem é uma forma de reduzir o descarte de lixo orgânico em aterros sanitários e lixões, que atualmente são um problema, principalmente em grandes centros urbanos. Por meio dessa técnica, qualquer pessoa pode utilizar cascas de verdura, legumes e frutas, folhas, restos de esponja vegetal e até tecidos (caso eles sejam recicláveis), cascas de ovos, entre outras matérias orgânicas para transformá-las em fertilizante, que poderá servir para dar nova vida a hortas caseias e às plantas em casa.

Para tanto, basta montar uma composteira com, pelo menos, três unidades de baldes ou garrafas pet. Dois dos recipientes devem conter pequenos furos no fundo, que vão permitir a ventilação – necessária para o processo de decomposição da matéria orgânica. É importante deixar os baldes ou garrafas empilhados, deixando o único que não possui furos na base, onde será depositado o resíduo líquido, que também servirá de adubo.

Nos demais compartimentos da composteira, é preciso colocar agentes decompositores, como minhocas e centopeias, além de folhas secas ou serragem. Feito isto, é só inserir aquilo que iria para o lixo orgânico na composteira e esperar que o processo aconteça.

Giovane explica que micro-organismos, como fungos e bactérias, também auxiliam na compostagem do material orgânico. Além da composteira com baldes e garrafas, ainda é possível fazer o mesmo procedimento no solo ou em modelos envolvidos por telas e paletes. Ele ressalta que mais de 85% do lixo produzido em casa, principalmente na cozinha, pode ser descartado na composteira, dando novo significado ao que seria acumulado nos lixões e aterros.

Ronaldo Cândido, aluno do Câmpus Goiânia, trouxe a família para participar do minicurso de Compostagem Doméstica
Ronaldo Cândido, aluno do Câmpus Goiânia, trouxe a família para participar do minicurso de Compostagem Doméstica

 

Segundo Giovane, ao entrar em contato com a compostagem é natural que todo o conceito de consumo seja revisto. Isso porque as pessoas vão se acostumando a comprar exatamente aquilo que precisam e, automaticamente, como o resíduo desse consumo será descartado. A partir daí, todo um cuidado ambiental é inserido no cotidiano e as pessoas conseguem caminhar para uma vida mais saudável, econômica e sustentável, agredindo menos o meio ambiente.

Ronaldo Cândido, estudante de Engenharia de Controle e Automação do IFG – Câmpus Goiânia, trouxe a família para participar do minicurso. Ele conta que sempre teve muita preocupação com o lixo, desde que teve oportunidade de ir a um aterro sanitário numa visita realizada no curso técnico em Eletrônica, que o estudante também fez em 1994, quando o câmpus ainda recebia o nome de Escola Técnica Federal de Goiás.

O cuidado em descartar o mínimo possível foi transmitido à esposa, Kênia Maria Canedo, e à filha, Sofia Cândido. “Em casa nós temos uma composteira no chão. Aqui vimos a possibilidade de fazer com baldes e aproveitar também o ‘chorume’ para utilizar como fertilizante”, completa Kênia.

Anderson Nogueira afirma que as informações do minicurso vão auxiliar a colocar a compostagem em prática
Anderson Nogueira afirma que as informações do minicurso vão auxiliar a colocar a compostagem em prática

 

O aluno do terceiro período da Licenciatura em Música, Anderson Nogueira, também participou do minicurso e aprovou a técnica de compostagem. Segundo ele, sempre teve vontade de fazer sua parte para reduzir a quantidade de lixo descartada, mas não tinha informações suficientes. Para ele, a atividade é uma forma de mostrar à população que a Ciência está em tudo e é uma aliada para a transformação pessoal e, consequentemente, do planeta. “A Ciência pode estar sim no nosso dia a dia. Informações como essa (do minicurso) ajudam a população a diminuir o consumo. A sociedade precisa saber disso”, reforça.

Além do minicurso de compostagem, o segundo dia da 3ª Secitec do IFG – Câmpus Goiânia oportunizou ao público aproveitar materiais caseiros para produção de bens de consumo do dia a dia, como sabão, sabonete e álcool em gel. As atividades foram desenvolvidas pelos servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes das áreas de Química e Engenharia Ambiental e Sanitária.

As oficinas continuam nesta sexta-feira, dia 26 de outubro. Ainda há vaga para as atividades, que são gratuitas. Para participar, basta se inscrever na página do evento.

Veja a programação completa da 3ª Secitec do Câmpus Goiânia, que vai até o dia 27 de outubro.

Confira mais imagens.

 

Participantes fazem álcool em gel durante oficina na 3ª Secitec do Câmpus Goiânia
Participantes fazem álcool em gel durante oficina na 3ª Secitec do Câmpus Goiânia

 


Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

 

 

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