VII Semana da Licenciatura em História levanta discussão sobre verdades, narrativas e o saber histórico
Evento será realizado até o dia 8 de junho, no IFG – Câmpus Goiânia
Com o intuito de discutir os desafios e complexidades relativos à construção do saber histórico e suas consequentes narrativas, começou nesta terça-feira, 5 de junho, a sétima edição da Semana da Licenciatura em História do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Goiânia. A abertura do evento contou com palestra ministrada pelo professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Carlos Oiti Berbert Junior. Alunos de ambas instituições participaram da atividade e puderam conferir a relação entre História e narratividade a partir do conceito de identidade.
Promovida pela Coordenação da Licenciatura em História do câmpus, a semana tem a finalidade de estabelecer o contato entre pesquisadores e estudiosos da área da História e incentivar o debate sobre a atuação desses profissionais e seus reflexos na construção do saber histórico em meio à sociedade. Neste ano, a temática do evento é centrada em “Verdades e Narrativas: disputa, lutas e direitos”.
Para o professor Rafael Borges, coordenador da Licenciatura em História do IFG – Câmpus Goiânia, a semana é uma oportunidade para se discutir os desafios quando se fala de construção de narrativas e como isso tem gerado questionamentos. “Pensemos como professores de História e historiadores a cerca disso, sobre como o saber histórico tem sido apropriado pela sociedade”, concluiu o professor.
O coordenador parabenizou o engajamento dos estudantes no evento, que tem mais de 80 inscritos nos minicursos e cerca de 120 comunicações orais disponíveis nos simpósios temáticos que serão ofertados até o dia 8 de junho. Segundo Rafael, a semana é uma forma dos discentes complexificarem sua formação acadêmica, fora da matriz curricular do curso.
A chefe de departamento de áreas acadêmicas I e professora da área de História do IFG – Câmpus Goiânia, Fabiane Costa, elogiou a iniciativa da sétima edição da Semana da Licenciatura em História e reforçou que um dos principais ganhos é justamente a troca de experiência entre os pesquisadores da área. Nesse sentido, ela também acredita que a semana reforça a importância do papel da pesquisa para a Instituição, dando sustentação ao tripé ensino, pesquisa e extensão.
Programação
A VII Semana da Licenciatura em História continua até o dia 8 de junho com minicursos, palestras, mesas-redondas e simpósios temáticos. Dentre os minicursos ofertados nos dias 6 e 7 de junho, estão Educação, Trabalho, Crise da Globalização e Políticas Austericidas, com as professoras Kamylla Pereira Borges (UnB) e Érika Marinho Witeze (UFG); Da Arábia à Ibéria: a expansão árabe-islâmica (610-1258), com o professor Thiago Damasceno Pinto Milhomem; Corações Sujos e Gargantas limpas: da censura e exclusão do Estado Novo à formação de milícias ultranacionalistas de imigrantes nipônicos – o caso Shindo–Renmei e suas novas narrativas, Diego Avelino De Moraes Carvalho; História e epistolografia: escrita e leitura de cartas na construção do saber histórico, com o professor Paulo Miguel Fonseca (IFG); e A Ditadura Empresarial-Militar no Brasil (1964-1985): Sob o signo do Transformismo, com o professor Paulo Winícius Teixeira (IFG).
Na sexta-feira, dia 8, o evento terá a mesa-redonda Ditadura: História, memória e a necessidade do não-esquecimento, com a professora Fabiane Costa, Horieste Gomes e Caroline Gomes Nunes. Em seguida, haverá palestra de encerramento Censura e repressão: lutas artísticas no Brasil das décadas de 1960, com o professor Jacques Elias Carvalho.
Para conferir a programação completa da VII Semana da Licenciatura em História, acesse a página do evento.
Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.
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