Diagnóstico socioeconômico dos estudantes virá no V Seminário de Assistência Estudantil
Evento terá atividades presenciais e online
De 12 a 14 de abril, o IFG vai realizar o V Seminário de Assistência Estudantil. Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), o tema nesta edição será Da assistência estudantil que temos à assistência estudantil que queremos: estratégias e ações para sua reestruturação. O evento já está com as inscrições abertas no Sistema Unificado de Gestão de Extensão e Pesquisa (Sugep), que podem ser feitas por servidores e estudantes da Instituição.
Além das atividades de mesa-redonda, debates e grupos de trabalho, também está previsto o lançamento do Diagnóstico socioeconômico dos estudantes do IFG, com dados referentes ao ano de 2022, dia 12/4, às 16 horas. O documento está publicado no site da Pró-reitoria de Extensão (veja o Diagnóstico).
Conduzido também pela Proex, o estudo anual apresenta os dados dos estudantes matriculados no IFG, sendo esta edição a compilação das informações de 2022. Dados pessoais dos alunos, como idade, sexo, estado civil, autoidentificação racial, quantidade de filhos e dados socioeconômicos referentes à composição familiar, situação de trabalho, educação e moradia, renda familiar e participação em programas sociais. Segundo consta no Diagnóstico, “A compilação desses dados auxilia na estruturação e avaliação das ações e políticas institucionais voltadas ao acesso, permanência e êxito acadêmico”.
Segundo o diretor de Ações Sociais, Fernando Henrique Silva Carneiro, "O diagnóstico socioeconômico dos estudantes do IFG tem sido um instrumento importante para a instituição conhecer panoramicamente quem são os estudantes. Ele deve ser uma ferramenta para subsidiar o planejamento de ações voltadas ao ingresso, à permanência e ao êxito dos estudantes. O diagnóstico tem contribuído de modo contundente para o planejamento da Política de Assistência Estudantil do IFG".
Para a nutricionista da Proex, Denise Cândido Gonçalves, "O objetivo do diagnóstico é apresentar o perfil socioeconômico dos estudantes do IFG, como forma de auxiliar na implementação, implantação e avaliação dos programas, ações e políticas institucionais voltadas ao acesso, permanência e êxito acadêmico. Os dados apresentados no documento foram obtidos do relatório do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP) a partir do preenchimento do questionário socioeconômico por 10.355 estudantes matriculados no IFG”, ressalta.
Diagnóstico
De acordo com o estudo, a maior parte dos estudantes do IFG tem entre 18 e 29 anos (57,24%), são solteiros (80,48%) e sem filhos (78,63%). A proporção do número total de estudantes do sexo masculino (48,97%) e feminino (51,03%) é semelhante em relação ao total de estudantes matriculados, porém, nos cursos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a maior parte dos estudantes são do sexo feminino (66,34%) e nos cursos técnicos subsequentes, são do sexo masculino (79,78%).
Com relação à autodeclaração racial, a maior parte dos estudantes do IFG se autodeclaram pretos, pardos e indígenas (PPI) (64,34%), sendo que em todas as modalidades de ensino é predominante o percentual dos estudantes autodeclarados PPI em relação aos estudantes que se autodeclaram brancos.
A maior parte dos estudantes possuem renda familiar per capita de até 1 e ½ salário-mínimo (91,09%) e renda bruta de até R$ 2.000,00 (53,36%).
Segundo a pesquisa, os câmpus do IFG com estudantes mais vulneráveis são: Águas Lindas, Cidade de Goiás e Formosa. Os câmpus com estudantes menos vulneráveis são: Jataí, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Itumbiara e Goiânia Oeste, estes estão situados na maior parte, na região metropolitana de Goiânia, exceto os câmpus Itumbiara e Jataí.
Os programas de auxílio-alimentação, permanência e transporte são os mais solicitados pelos estudantes do IFG durante a inscrição nos editais de assistência estudantil.
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