IFG Truck levará cultura maker a escolas públicas de Formosa
CEPI Izabel Christina será a primeira escola de Formosa a receber o laboratório itinerante
Prototipagem, programação, robótica: tecnologias inovadoras que o Instituto Federal de Goiás (IFG) tem utilizado para promover a cultura maker para seus estudantes e, agora, para alunos e alunas de escolas públicas de Goiás. O Câmpus Formosa está recebendo, de outubro a dezembro, o IFG Truck: laboratório maker itinerante, um projeto com origem no Câmpus Goiânia, em 2022, que passa a circular por outros três câmpus (além de Formosa e Goiânia, Itumbiara, Jataí e Inhumas). O IFG Truck recebe recursos da Chamada Pública nº 39/2022/CNPQ/MCTI/FNDCT e é inserido na Linha 1 - Aquisição e Adaptação de Veículos para projetos de ciência móvel/ciência itinerante.
Os câmpus do IFG participantes levam o laboratório itinerante, com toda a sua estrutura e equipamentos, para a escola anfitriã a fim de desenvolver oficinas que empregam a metodologia STEAM e projetos de cultura maker, com o objetivo de estimular o despertar de novos cientistas em crianças e jovens. As oficinas criativas e interdisciplinares estimulam o protagonismo estudantil com a aprendizagem baseada em projetos e gamificação.
O coordenador do projeto no Câmpus Formosa, professor Afrânio Furtado de Oliveira Neto, tem expectativa de atender 300 estudantes – duas turmas em cada uma das três escolas contactadas mais os estudantes que farão as oficinas durante a Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec) do Câmpus Formosa, em dezembro. Estudantes participantes recebem certificado de 8 horas ao completar toda a oficina.
Primeira parada
Nesta quinta-feira, 17 de outubro, o Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Izabel Christina de Sousa Ortiz, localizado no Parque Lago, será a primeira escola do município a receber o projeto. Estudantes do 8º ano participarão de oficinas, ministradas com o apoio da equipe do Núcleo Incubador do Câmpus Formosa. Durante as atividades, eles terão contato com quatro tecnologias diferentes: placas microbit, makey makey, óculos, caneta e impressora 3D.
As placas microbit são perfeitas para explicar programação em blocos e lógica de programação, principalmente para crianças. Dentre os seus componentes, estão uma placa de LED, botões, um microfone, um auto-falante e um sensor de movimentação. Os seus projetos são baseados em programação em blocos, que permitem fazer funções simples, como mostrar algo na tela de LED e fazer operações matemáticas básicas, e até funções mais complexas, como criar uma bússola, medir a humidade da terra e jogos interativos, como pedra, papel e tesoura e batata quente.
A disponibilidade da tecnologia 3D também incita a criatividade. A caneta 3D cria objetos tridimensionais desenhando diretamente no ar ou sobre superfícies. Ela funciona de maneira semelhante a uma impressora 3D, mas, em vez de seguir um design pré-programado, o usuário controla o movimento da caneta para criar formas sólidas livremente. Com ela, o estudante pode criar modelos e esculturas, brinquedos personalizados, arte interativa ou reparar pequenos danos em objetos de plástico. Por sua vez, a impressora 3D também dá forma a ideias. Ela pode, por exemplo, criar miniaturas de carros de corrida ou brindes personalizados.
Para a aplicação do projeto nas escolas, a equipe do Núcleo Incubador do Câmpus Formosa e o professor Afrânio são grandes aliados, fazendo a ponte entre o IFG e as unidades, selecionando e organizando o conteúdo das oficinas e seguindo até o local para a montagem dos equipamentos e aplicação do projeto.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa
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