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II IFESTEJO DO OESTE

Festa caipira do câmpus atrai mais de 720 alunos, servidores e familiares

Publicado: Terça, 04 de Julho de 2017, 19h52 | Última atualização em Quinta, 13 de Fevereiro de 2020, 15h11

Segunda edição do Ifestejo do Oeste contou com mais barracas e a apresentação da quadrilha profissional Mandacaru

Aconteceu no último sábado, dia 01o, a segunda edição do IFESTEJO DO OESTE – o arraiá do IFG Câmpus Goiânia Oeste. A festa típica contou com a presença de mais de 720 participantes, entre alunos, servidores e familiares. A festança iniciou às 18h e encerrou às 23h20. Para os convidados, não faltaram opções de comidas e bebidas, 16 barraquinhas foram instaladas e ofertaram comidas típicas, doces e lanches diversos. Para animar a noite, os alunos dos cursos técnicos em período integral dançaram a Quadrilha Nordestina e em seguida teve a apresentação da Quadrilha profissional Mandacaru contando a história da cultura popular pernambucana.

A Quadrilha Mandacaru fez uma representação multicultural, que engloba dança, teatro e música, com o tema Conhecendo a cultural popular: Do sertão ao litoral pernambucano. Fundado em 2008, o Ponto de Cultura Quadrilha Mandacaru é um projeto social que trabalha com adolescentes e jovens de Aparecida, em especial, os que estão em situação de risco social. Em quase dez anos de existência, o projeto tem levado arte, música, teatro e danças inspiradas nas tradições nordestinas para feiras culturais, mostras, congressos, festas juninas, entre outros espaços de cultura em várias regiões do Estado de Goiás.

“O II Ifestejo foi muito bom tanto em relação a organização quanto ao público. Tivemos um número bem maior de participantes nesta segunda edição o que demonstra o envolvimento de todos para que o evento acontecesse da melhor forma possível. Em nosso Ifestejo buscamos trazer a diversificação na comemoração das festas juninas de cada região do nosso país. Em Caruaru (PE), por exemplo, há as bandas de pífano, os bonecos de mamulengo e a literatura de cordel. Já em Campina Grande (PB), o forró é a principal tradição musical. Conhecer estes elementos estimula os nossos alunos a terem uma ampla visão histórica da formação cultural de um povo e a compreenderem os traços da cultura brasileira, desta forma eles passam a respeitar e admirar suas origens. Para além das possibilidades da aprendizagem cultural, a festa junina é uma das festas que mais proporciona o encontro e a confraternização entre as pessoas de diferentes idades, tempos e lugares, e isto é que o que dá sentido em um processo de formação mais humano e voltada para a vida, que é o eixo que buscamos no processo de aquisição e construção do conhecimento dos nossos alunos", afirmou a diretora-geral do IFG Câmpus Goiânia Oeste, Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon.

Para a Clarice Gomes das Neves, gerente substituta de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (GEPEX) do IFG Câmpus Goiânia Oeste, o Ifestejo é um dos momentos de maior integração do câmpus com a comunidade porque participam os familiares dos alunos e servidores: “Conversei com muitos familiares durante a festa e eles se mostraram bastante satisfeitos com o evento. O Ifestejo foi organizado pela direção, juntamente com a GEPEX e os servidores da comissão organizadora, porém, a participação dos alunos foi indispensável em todo tempo. Alguns alunos trabalharam como monitores na montagem da estrutura, ornamentação e decoração da festa, e os representantes de sala participaram das reuniões e mobilizaram com as turmas as escolhas e divisões das barracas. Cada turma teve a opção de escolher uma barraca e o que seria ofertado nela. Os alunos que produziram os alimentos, decoraram as barracas e comercializaram o que foi produzido. Este ano tivemos uma participação maior dos estudantes, percebo que eles se envolveram mais porque entenderam a importância do Ifestejo para a arrecadação de verba para as formaturas. Para mim, o empenho e a colaboração dos alunos e servidores foi o que garantiu o sucesso desta segunda edição do Ifestejo. Estamos bem contentes com o resultado. O público superou a nossa expectativa e acredito que para a próxima edição podemos aguardar mil participantes”.

As barraquinhas foram organizadas pelos discentes das turmas dos cursos técnicos e do curso superior do IFG Câmpus Goiânia Oeste com a supervisão da comissão organizadora do evento. Os alunos produziram e venderam cachorro-quentes, caldos, canjicas, curau, bolinho de milho, espetinhos, jantinhas, milho cozido, pamonhas, pizzas, pastel, batata-frita, massas, paçocas, pé-de-moleque, maçã-do-amor, brigadeiros, docinhos, geladinho gourmet, pipoca gourmet, algodão-doce, refrigerantes e sucos. Além das comidas, os discentes também organizaram a cadeia, o bingo e o correio-elegante.

“Vejo que progredimos bastante este ano, a festa melhorou muito, tanto na organização como na decoração. Minha família veio, gostou, participou, eles também comentaram que este ano a festa foi bem melhor do que a do ano passado. Ano passado não conseguimos mobilizar a turma a tempo para participar, por isso não tivemos barraca. Mas ainda bem que este ano deu certo, cada aluno deu um pouco de ingrediente e conseguimos fazer a barraquinha das massas. E foi muito bom, arrecadamos um bom dinheiro para ajudar na nossa formatura”, contou Celma Cruvinel de Lima, discente do sétimo período do curso Técnico em Enfermagem modalidade Educação de Jovens e Adultos.

Nathalia Martins Moura de Paula, aluna do segundo ano do curso Técnico Integrado em Análises Clínicas, também comentou sobre a evolução do Ifestejo: “Essa segunda edição foi bem melhor, muito mais organizada. Gostei muito da comida, teve muitas opções diferentes e gostosas. Também fiquei impressionada com quantas pessoas de outras escolas e câmpus vieram, acredito que essa edição foi mais divulgada porque deu bem mais gente”. Para Victor Lima de Sousa, também aluno do segundo ano do curso Técnico em Análises Clínicas, a expectativa é que a próxima edição do Ifestejo seja ainda melhor.

Gustavo Gomes Ataíde de Faria, discente do primeiro ano do curso Técnico Integrado em Vigilância em Saúde, não participou da primeira edição do Ifestejo, mas comparou a festa com outras festas juninas: “Achei o Ifestejo o melhor Arraiá que fui esse ano e com certeza é o melhor que participei de uma escola. Fiquei na organização da cadeia e participei da quadrilha, mas o que mais gostei mesmo foi de trabalhar na cadeia, a gente arrecadou bem, acredito que fomos a turma que mais lucrou. Nathalia Alves de Souza, aluna do segundo ano do curso Técnico em Vigilância em Saúde, também destacou o lucro da turma: “Nossa barraca foi a de caldos e como deu muita gente na festa acabou todo o caldo muito rápido. Achei que essa edição do Ifestejo foi mais elaborada, tanto a quadrilha como a organização da festa, a decoração, tudo mais bonito e caracterizado. Como tinham alunos novos e também mudamos da quadrilha nordestina para a tradicional, tivemos quatro semanas de ensaio, por mais que na hora tem alguns erros, o que importa é a alegria da apresentação. Gostei muito de dançar e de mais uma vez participar da quadrilha dos alunos”.

“O IFestejo foi muito bom, foi bem interativo, todo mundo socializou, vendeu bem. Para a gente compensou muito, superou nossas expectativas na arrecadação. Mas além da arrecadação de verba para a formatura, podemos perceber a questão do enriquecimento cultural que a festa proporciona. A minha família veio e minhas filhas ficaram encantadas, elas nunca tinham visto uma quadrilha profissional porque somos evangélicos. Elas acharam as quadrilhas muito bonitas e interessantes, fizeram um monte de perguntas e puderam perceber e conhecer um pouco da tradição cultural brasileira. Outro destaque para mim do Ifestejo é a interação e a socialização dos alunos, não somente da pedagogia, como dos outros cursos, do técnico integrado, estávamos todos juntos e misturados. Além disso, também conhecemos e interagimos com os familiares dos professores e dos técnicos”, disse Deuselene da Conceição, aluna do sétimo período do curso superior de Licenciatura em Pedagogia.

Wiebke Donnebrink, que é alemã e aluna intercambista do IFG Câmpus Goiânia Oeste participou pela primeira vez de uma festa junina: “Achei muito bom, não conhecia esse tipo de festa. A dança é muito bonita, alegre e divertida. Participei de tudo. Até tentei vender na barraca, o português não ajudou muito na hora do atendimento, mas tentei”.

 

Veja mais fotos do II IFESTEJO DO OESTE na fanpage do câmpus.

 

Comunicação Social/Câmpus Goiânia Oeste.

 

 

 

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