Programa de Extensão "Mulheres que Plantam e Colhem: memória, biocultura e saúde" realiza 1ª reunião no Centro Comunitário da Pedrinha
As ações nas escolas do Setor Pedrinhas começaram em agosto de 2022
O Programa de Extensão "Mulheres que Plantam e Colhem: memória, biocultura e saúde" realizou, no dia 25 de abril, a primeira reunião com mulheres que vivem no Setor Pedrinhas, região periférica do município de Inhumas. "Essa primeira reunião com as mulheres no Centro Comunitário da Pedrinha foi um momento de muito diálogo, escuta e discussão sobre ações que visam a emancipação das mulheres por meio de capacitação, de promoção à saúde e de acesso a atividades artísticas e culturais. É a primeira de muitas visitas e objetivo é contribuir com a organização de atividades econômicas que elas já realizam integrada com atividades de cultura, saúde e educação", explicou a professora Lorenna Silva Oliveira Costa, coordenadora do programa e diretora de Pesquisa e Inovação do IFG.
Pautado no princípio da indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, o Programa de Extensão está sendo desenvolvido por 25 servidores e 10 estudantes do IFG-Câmpus Inumas, em parceria com a rede Reativar da Universidade Federal de Goiás (UFG) e com o Grupo Narratividade de performances narrativas. De acordo com a professora Lorenna, o trabalho está estruturado em quatro etapas: diagnóstico, preparação, implementação e avaliação. As ações nas escolas do Setor Pedrinhas começaram em agosto de 2022 (saiba mais na notícia: Alimentação saudável e letramento informacional são temas de ação de extensão na Escola Municipal Padre Feliciano). Além das visitas à comunidade do Setor Pedrinhas, a equipe do programa já realizou oficinas de Alimentação e Cultivo, Criação e Experimentação Sonora, Poesia e Saúde Bucal. Os estudantes das escolas participantes também fazem visitas regulares ao Câmpus Inhumas.
Na reunião realizada no Centro Comunitário, na última terça-feira, o Pró-Reitor de Extensão do IFG, professor Willian Batista dos Santos, acompanhou a equipe do projeto e o trabalho teve ainda a participação de membros da rede Reativar e do Grupo Narratividade. Essa ação de extensão do Câmpus Inhumas pretende, entre outras coisas, alcançar resultados positivos na (re)construção identitária das mulheres participantes e do seu grupo familiar, por meio do mapeamento das memórias bioculturais, com o resgate de práticas da comunidade local. Discussões de questões ligadas à agroecologia, economia solidária e arte, e promoção da saúde e do direito das mulheres de forma sistêmica e interconectada à formação humana e à transformação social também fazem parte do projeto.
(Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Inhumas)
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