Câmpus recepciona calouros de Engenharia de Produção

Pro-Reitora participou das boas-vindas aos estudantes da primeira turma de Engenharia de Produção

O Câmpus Senador Canedo do Instituto Federal de Goiás (IFG) iniciou na tarde desta segunda-feira, 18, a primeira calourada da Engenharia de Produção. A atividade que foi realizada na Biblioteca Municipal Arlete Tenório Castro teve como objetivo recepcionar a primeira turma do primeiro curso superior do Câmpus. A calourada acontece até quarta-feira, 20. Além de orientações institucionais, os estudantes visitarão os polos industriais de Senador Canedo e a sede definitiva do Câmpus.

Aos discentes, a Pró-Reitora de Ensino do IFG, Oneida Cristina Gomes, disse que eles terão a honra de participar da primeira turma do primeiro curso superior do Câmpus. “Isso é muito simbólico”, avaliou. Ela destacou também que o ingresso no ensino superior é um privilégio para poucos e que, por isso, todos estão de parabéns, “por vencerem todos os desafios”.

Mas salientou que novos e grandes desafios estão por vir. “Para superá-los contem conosco, estamos aqui para ajuda-los”, colocando-se à disposição. A Pró-Reitora alertou-os: “a carreira de vocês começa hoje. Tudo o que vocês fizerem de agora em diante vai refletir no futuro de vocês. Tudo que fizerem e não fizerem vai influenciar. Aproveitem ao máximo este momento e tudo que o IFG pode oferecer”.

O Diretor-Geral do Câmpus, Aldemi Coelho Lima, apresentou aos calouros a estrutura da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, atualmente composta por 659 unidades distribuídas em todo território nacional. “O Câmpus Senador Canedo é uma das unidades mais jovens”, destacou. Ele contou também que a história dos Institutos Federais é anterior à das Universidades, tendo começado em 1909, com as Escolas de Aprendizes e Artífices.

Ele também tratou da história do Câmpus Senador Canedo, cujas atividades foram iniciadas em 26 de agosto de 2014. Contou que o Câmpus tem sua atuação definida a partir de dois eixos: de indústria e o de bioprocessos e meio ambiente. “O curso de Engenharia de Produção está inserido no eixo de controle e processos industriais”, disse.

Aula magna

A aula magna foi ministrada pela Engenheira de Produção Flávia Teixeira, colega de turma da coordenadora do curso de Engenharia de Produção do Câmpus Senador Canedo e professora Mariana Prado e Silva. Flávia que atua na Savoy, empresa situada em Senador Canedo, falou da sua experiência no ramo e deu dicas aos estudantes.

Flávia disse que a Engenharia de Produção é uma área muito ampla e que o profissional pode atuar na criação, otimização e implantação de ambientes produtivos em pequena e larga escala; diretamente na rotina produtiva a fim de torna-la mais eficiente; na projeção de processos produtivos, de estratégias, além de planejar a produção e distribuição dos produtos; controlar, acelerar e equilibrar a quantidade, demanda e matérias primas.

Se de um lado, a área é ampla, com o aumento do número de cursos e profissionais o mercado de trabalho tornou-se mais competitivo. “O mercado está em alta. As empresas estão buscando os Engenheiros de Produção para agregar valor. O piso salarial é de 8 salários mínimos. Mas hoje, diferente da minha época, há uma infinidade de instituições que oferecem o curso. Então nós temos um desafio: como se destacar neste mercado tão competitivo”, questionou. A resposta, conforme Flávia, é o aperfeiçoamento profissional continuado.

Alessandro Monteiro é um dos calouros do curso de Engenharia de Produção do Câmpus e egresso da primeira turma do técnico em Refrigeração e Climatização. Ele contou que a palestrante o deixou muito motivado porque trouxe informações que ele desconhecia sobre a área. “Eu fiz uma pesquisa antes sobre o curso e a apresentação da Flávia me animou muito porque a gente pôde ver que podemos atuar em várias etapas do processo produtivo”, afirmou.

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Senador Canedo.