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Primeiro estágio obrigatório interno em Modelagem do Vestuário foi experiência bem sucedida

Publicado: Quinta, 19 de Outubro de 2023, 13h26 | Última atualização em Sexta, 20 de Outubro de 2023, 17h48

As estagiárias passaram por todas as etapas de trabalho de uma indústria, o que não costuma ocorrer nos estágios realizados em empresas

Professor Regis Puppim com as estagiárias Valéria Gonzaga (à esquerda na foto) e Marinalda dos Santos (à direita)
Professor Regis Puppim com as estagiárias Valéria Gonzaga (à esquerda na foto) e Marinalda dos Santos (à direita)

A primeira experiência do curso Técnico Integrado em Modelagem do Vestuário em realizar estágio não remunerado internamente no Câmpus Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) foi tão positiva que o curso abriu nova chamada e está com o segundo grupo de estagiárias. Quem atesta o sucesso da iniciativa são as pessoas envolvidas no primeiro estágio. “Foi muito importante, porque as estagiárias atuaram em todas as etapas de trabalho em uma indústria de confecção. Não é o mesmo ritmo de uma indústria, mas foi extremamente proveitoso haver autonomia por parte das estagiárias”, afirma o orientador do estágio, professor Régis Puppim.

O curso Técnico em Modelagem do Vestuário é ofertado no IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Já eram realizados no curso os estágios remunerados dentro e fora da instituição e o estágio obrigatório (não remunerado) fora. Na nova experiência, o professor Regis conta que foi feita a simulação de uma indústria, em que as estagiárias traçaram o molde, encaixaram no tecido (para ter o mínimo possível de retalhos), fizeram o corte e a costura e também a verificação no manequim. “Em uma indústria, o estágio seria em uma dessas etapas e foi muito importante para elas participar de todas”, explicou o orientador.

As estagiárias Valéria Gonzaga dos Santos, do 4º período do curso, e Marinalda dos Santos, que já concluiu o curso mas ainda precisava do estágio para ter sua certificação, realizaram o trabalho de segunda a sexta-feira, por duas horas diárias, nos laboratórios de Costura e de Modelagem do IFG Aparecida. O estágio teve duração de seis meses. Elas desenvolveram uma sequência de atividades, do modelo mais simples ao mais complexo. 

 

“Sou capaz”

A estudante Valéria Gonzaga dos Santos diz que o estágio no IFG Aparecida significou “um item a mais” em sua aprendizagem, com uma dedicação maior ao curso. “O estágio só reforçou o desejo de querer crescer mais e mais. Com o estágio, vi que sou capaz de superar as dificuldades e construir melhores resultados”. As estagiárias trabalharam sozinhas em alguns momentos, o que o orientador Regis Puppim considerou importante para a autonomia das meninas.

Valéria confirma a afirmação, ao citar os momentos mais prazerosos e os mais difíceis da experiência: “Os aspectos mais positivos foram os momentos em que pude fazer a interpretação, montagem do molde e a finalização da peça. Houve sim muitas dificuldades, mas a minha vontade de aprender é maior”, falou a estudante. Ela acrescentou que faria o estágio novamente se fosse possível. Valéria ainda não trabalha na área de confecção, mas está confiante que em breve poderá atuar no ramo.

Além do professor Regis na orientação, o estágio é supervisionado pela professora Elisângela Tavares da Silva e tem como coordenadora a servidora Andréa Rodrigues de Almeida Silva. A coordenadora do curso Técnico em Modelagem do Vestuário é a professora Raquel Araújo Mendes de Carvalho.

 

 

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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