Oficinas de trompa reúnem alunos das comunidades interna e externa ao IFG
Objetivo do projeto é divulgar o instrumento e promover o diálogo entre trompistas na cidade
Alunos dos cursos de música do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás, estudantes e professores da rede pública de ensino de Goiás têm a oportunidade de dividir vivências e experiências durante as oficinas de trompa, ofertadas pelo Instituto. A iniciativa faz parte do projeto de extensão Oficinas de Trompa: uma proposta didático-pedagógica, cujas aulas são realizadas nas tardes de quarta-feira no Câmpus Goiânia.
Durante os encontros, os participantes conhecem as técnicas específicas sobre o instrumento de sopro da família dos metais, considerado um dos essenciais em uma orquestra sinfônica moderna. Além de agregar as comunidades interna e externa, as oficinas também são uma oportunidade de capacitação e aperfeiçoamento a trompistas egressos do curso de Licenciatura em Música do Câmpus Goiânia. “A ideia foi fortalecer a formação desses egressos. O projeto atende alunos da rede estadual, do Instituto que tocam trompa e também aqueles ex-alunos que são professores de trompa. Justamente eles são os professores do projeto de extensão. Nesse sentido o projeto também contribui com nossos egressos”, acrescenta o professor Cristiano Aparecido da Costa, coordenador do projeto.
Segundo o docente, as oficinas são voltadas para aspectos técnicos do instrumento e para a prática da música da câmara. Por esse motivo, o critério de seleção para participação do projeto envolveu o conhecimento prévio no instrumento de trompa, sendo selecionados quem já possuía, no mínimo, seis meses de prática. Com isso, as aulas agregam estudantes e professores da rede pública de ensino que compõem bandas sinfônicas, além de discentes do curso técnico em Instrumento Musical e da Licenciatura em Música, ofertados pelo Câmpus Goiânia do IFG, que integram grupos de metais e a Banda Sinfônica Nilo Peçanha.
Constituído de 10 encontros de quatro horas cada, o projeto oferece o ensino de técnicas específicas do instrumento de trompa e prepara os participantes para a prática em conjuntos e bandas. A ideia, segundo o professor, é encerrar o projeto com dois ensaios abertos e uma apresentação contemplando os alunos e oficineiros do curso.
Divulgação
De acordo com o professor Cristiano, um dos propósitos do curso é divulgar a trompa, uma vez que o instrumento ainda é pouco conhecido pela população. “A trompa não é um instrumento muito divulgado. O curso fortalece a área, estabelece o diálogo entre os trompistas da cidade, contribui para a formação dos nossos alunos e egressos”, afirma.
Uma das possibilidades em estudo pela coordenação do projeto é levar amostras de concertos a hospitais e instituições com o objetivo de entreter e fortalecer a propagação da trompa entre a comunidade. “Levar a música para quem não tem acesso ou para quem está numa situação fragilizada. A gente está estudando essa possibilidade e acredito que dará certo”, acredita.
Além de oferecer a capacitação à comunidade, o projeto também oportuniza aos egressos trompistas do curso de Licenciatura em Música do Câmpus Goiânia colocar em prática as pesquisas realizadas em seus trabalhos de conclusão de curso que tiveram a trompa como objeto de estudo. “As questões técnicas não são soltas, como os egressos oficineiros desenvolveram seus TCCs voltados para o instrumento, então a proposta didático-pedagógica é que eles retomam aquilo que eles estudaram em seus TCCs como foco de cada oficina que eles vão ministrar. Existe uma interligação de ideias de atender os egressos, a parte técnica, valorizar a pesquisa que os egressos fizeram em seus tccs”m finaliza Cristiano.
O curso de extensão teve sua primeira turma ofertada no segundo semestre deste ano. Para mais informações, acesse a página de Extensão do Câmpus Goiânia.
Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia
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