Estudantes dos cursos técnicos passam a receber gratuitamente lanche diário
Cardápio reúne biscoito de queijo ou bolacha de nata, iogurtes de coco e morango e laranjas
Os estudantes dos cursos técnicos do Câmpus Senador Canedo do Instituto Federal de Goiás (IFG) têm recebido diariamente lanche gratuito, composto por biscoito de queijo ou bolacha de nata, iogurtes de coco e morango e laranjas, no mínimo duas. Os alimentos foram adquiridos pelo Câmpus com recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e estão sendo disponibilizados desde o dia 26 de novembro.
Pela manhã, recebem o lanche os alunos de Automação Industrial e Mecânica; e, à noite, os estudantes do técnico em Refrigeração e Climatização, na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA). Os servidores docentes e técnico-administrativos realizam a distribuição, voluntariamente.
Os discentes aprovaram o lanche, porque é gratuito e de qualidade. “A gente está vendo muitas vantagens em relação aos gastos e a gente parou de comer salgado, que não é uma comida legal, e agora a gente está com uma alimentação balanceada e gratuita”, contou a estudante Nathálya da Costa Salazar, do segundo ano de Automação Industrial.
Marcos Aurélio Silva, do primeiro ano de Automação, concorda com a Nathálya. “Minha mãe sempre me deu dinheiro para lanchar. Com o lanche gratuito, ela não vai precisar mais me dar esse dinheiro. E o lanche tem qualidade”, disse, admitindo que trocou a coxinha pelo biscoito de queijo ou bolacha de nata.
Os alimentos que compõem o cardápio que é servido foram selecionados pelas nutricionistas Denise Cândido Gonçalves e Renata David de Moraes, ambas do Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do IFG. Denise, que é coordenadora de Assistência Estudantil, destacou que os alimentos custeados pelo PNAE provêm da agricultura familiar local e foram pensados em atenção ao hábito alimentar dos estudantes e às normas legais.
“Esses alimentos são considerados mais saudáveis pelo fato da utilização de pouco ou nenhum agrotóxico no seu cultivo e, ainda, por serem produzidos em áreas rurais próximas ao Câmpus, chegam na instituição mais frescos e com uma melhor qualidade, por não passarem por um longo tempo de transporte para a distribuição”, explicou Denise.
A professora Dulcinéia Gonçalves, coordenadora do curso de Refrigeração e Climatização, destacou que a distribuição do lanche elevou o ânimo dos estudantes. “Vejo que durante o intervalo para o lanche, os alunos interagem, fazem rodinhas de conversas descontraídas e relaxantes. Provavelmente, esse comportamento vai refletir positivamente no desempenho desses alunos na sala de aula”, afirmou.
“A grande maioria dos alunos da EJA são trabalhadores que vem direto do serviço para a escola, cansados e com fome. Mas após a distribuição do lanche o ânimo é maior. A atenção aumentou, fora o entusiasmo pelas aulas. Falo isso por mim, pois nem todos os dias temos dinheiro para comprar lanche”, disse Elizabeth Maciel, aluna do segundo período do técnico em Refrigeração e Climatização.
PNAE e a lanchonete
A Diretora-Geral do Câmpus, a professora Maria Betânia Gondim da Costa, explica que a lanchonete e o PNAE são importantes, no entanto, a gestão conferiu prioridade ao PNAE. Segundo ela, a demanda da lanchonete está, temporariamente, sendo atendida por outros meios fora da instituição, no entanto, a previsão é de que ela entre em funcionamento já no ano que vem.
Além disso, ela afirma que a preferência pelo PNAE se justifica ainda por se tratar de um direito dos estudantes. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar é uma alimentação gratuita, é um direito dos estudantes, e isso para nós é prioridade. A gente sabe da importância disso, tanto na melhoria da qualidade de vida dos nossos estudantes, como também no processo ensino-aprendizagem”, ressalta a Diretora-Geral.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Senador Canedo
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