Estudante do IFG fala de sua experiência de intercâmbio na França
Pandemia alterou semestre, mas Dener avalia que dificuldades não impediram o aprendizado e a transformação pessoal
“Quem tem o sonho de estudar no exterior, tem que correr atrás. A vontade é a principal força motriz.” Esse é o recado do estudante de engenharia Mecânica do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás, Dener Barbosa. Ele está em Clermont-Ferrand, França, como intercambista pelo programa Capes/Brafitec (Brasil France Ingénieur TEChnologie) e diz que a experiência do intercâmbio é transformadora.
Dener participou de uma live no canal do Instagram do IFG (@ifg_oficial), na tarde desta segunda-feira, 22. Em um bate-papo descontraído, mediado pela jornalista Tássia Galvão, da Diretoria de Comunicação da Reitoria, ele falou das dificuldades iniciais vivenciadas em um país estrangeiro, mas principalmente das muitas transformações que a experiência do intercâmbio está lhe proporcionando.
Ele contou que quando chegou a Clermont-Ferrand, cidade da região central da França, onde está instalada a Escola Superior de Engenharia SIGMA Clermont, sofreu com a língua, com os hábitos diferentes e com o frio. E, logo em seguida, surgiu a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Em março, as aulas presenciais foram suspensas, mas o semestre não foi interrompido; foi adotado o ensino a distância. “Os professores usaram softwares para entrar em contato. Foi complicado para estudantes e professores, mas conseguimos terminar o semestre no prazo”, comentou.
Dener contou que muitos colegas brasileiros voltaram para o Brasil por causa da pandemia, mas ele decidiu ficar e enfrentar mais esse desafio. “O fato de a pandemia ter chegado e eu estar longe da minha família, me fez parar para analisar tudo na minha vida. Nesse sentido, a pandemia me ajudou. Tive tempo para pensar no que eu devia ter feito mais e melhor”, disse.
O estudante afirmou que teve de se dedicar mais aos estudos por causa da língua e das diferenças entre o IFG e a universidade francesa. Segundo ele, a rotina de estudos na França é mais pesada, a começar pela carga horária. Lá, as aulas são em tempo integral.
Ele também destacou que existem mais atividades laboratoriais, o que deixa o aluno mais perto da prática. “O método de avaliação inclui trabalhos teóricos e práticos e, às vezes, há aulas com todos os alunos do curso ao mesmo tempo. O softwares também são diferentes e tive de me adaptar”, completou.
Dicas
Para os estudantes que também querem fazer intercâmbio fora do país, Dener disse que é só querer e se organizar para conseguir. Ele lembrou que quando ouviu falar do programa Brafitec não sabia falar nada de francês e teve de se esforçar em dobro para aprender. Começou a dar a aulas particulares para poder também pagar uma professora particular.
Ele agradeceu aos professores do IFG que lhe deram informações e lhe incentivaram. E recomendou que os estudantes fiquem atentos às informações que circulam na Instituição, que procurem sempre consultar a página da Coordenação de Relações Internacionais (ifg.edu.br/cri) e que não se envergonhem de buscar informações e apoio junto aos professores.
Dener também se colocou à disposição. “Eu lembro que recebi muita ajuda e quero também ajudar colegas e amigos. Daqui a alguns meses vou estar no Brasil e quem quiser pode me procurar. Um dos compromissos que assumi foi o de falar sobre o intercâmbio para outros alunos”, afirmou.
Assista ao vídeo da Live: https://www.instagram.com/tv/CBwHMXjpPVd/?igshid=15lgeikk7qggt
Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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