Meninas Cientistas participam de formação do British Council e Museu do Amanhã
Projeto de pesquisa e extensão do Câmpus Uruaçu é selecionado no edital Garotas STEM: Formando Futuras Cientistas
Entre 8 de maio e 24 de junho, duas coordenadoras do projeto de pesquisa e extensão Meninas Cientistas, do Câmpus Uruaçu do Instituto Federal de Goiás, participaram de formação oferecida em parceria entre o British Council, o King's College of London e o Museu do Amanhã. A formação partiu da aprovação de ação do projeto no edital Garotas Stem: Formando Futuras Cientistas, que selecionou 12 ações entre 170 propostas inscritas no Edital.
A participação no curso é pré-requisito para o recebimento de recursos destinados à proposta submetida pelo projeto no Edital: a impressão 3D de mini laboratórios temáticos nas áreas de ciência e tecnologia. Segundo uma das coordenadoras do projeto que participaram do curso, professora Renatha Cruz, "[o] objetivo da formação é buscar o equilíbrio de gênero nas disciplinas de STEM, sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática".
Durante o curso, foram discutidas novas metodologias de abordagem inclusiva em STEM e de integração da comunidade ao processo educacional. Para a coordenadora Tatielih Pardim, professora que também participou da formação, além dos debates sobre a educação STEM, a formação foi importante pela discussão a respeito das dificuldades enfrentadas pelas mulheres que trabalham ou que desejam ingressar nessas áreas.
"Foi muito interessante os debates sobre a educação STEM e os relatos sobre as dificuldades femininas enfrentadas neste campo", comenta Pardim. "A realidade das mulheres no mundo do trabalho é delicada, e ações para mudar essa realidade podem fazer toda a diferença, agora e no futuro", a professora conclui.
Laboratórios impressos 3D
Com a impressão 3D dos mini laboratórios temáticos, o projeto Meninas Cientistas aposta no fortalecimento da cultura learn by doing - aprenda fazendo. Segundo Renatha Cruz, esse é um modelo de aprendizagem que incentiva o protagonismo de crianças, jovens e adultos que moram longe dos centros urbanos, baseado na execução de projetos.
"Iniciaremos as atividades do laboratório com a prototipagem de materiais didáticos que estimulem o raciocínio lógico, a noção de geometria, a criatividade e curiosidade sobre temas transversais às oficinas propostas em 2021", explica Cruz.
As peças de laboratório que serão impressas 3D utilizarão um polímero sintético e biodegradável, chamado PLA. Os laboratórios facilitarão atividades didáticas interdisciplinares em áreas como robótica, raciocínio lógico e engenharia,.
A impressão dos materiais será realizada em parceria com outros dois grupos de extensão e pesquisa do Câmpus Uruaçu: o Grupo de Robótica Educacional (Grifu) e o novo Laboratório IF Maker Uruaçu.
Trabalho contínuo
Para as coordenadoras das Meninas Cientistas, é importante avaliar os resultados da metodologia que será empregada, a fim de estabelecer um fluxo contínuo de formação de professores nas áreas de STEM.
Com participantes de outros 11 projetos de inclusão feminina nas carreiras científicas e tecnológicas, "a troca de experiências entre as participantes (do Garotas STEM) de diferentes regiões do país, associada aos resultados de pesquisas aplicadas no Reino Unido proporcionaram uma ampliação de nossas perspectivas", comenta Cruz.
O projeto ainda planeja a realização de atividades conjuntas com os demais proponentes de projetos para meninas em STEM no Brasil, a fim de compartilhar os resultados dos trabalhos propostos durante o curso.
Edital Garota STEM: https://www.
Projeto Meninas Cientistas: https://linktr.ee/meninascientistas
Comunicação Social/Câmpus Uruaçu.
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