Mostra de Cinema Afro amplia discussão sobre questões socioculturais
Foram exibidos seis curtas-metragens e realizados debates sobre questões étnico-raciais
Ocorreu na tarde de hoje, 1, a última das quatro sessões da Mostra de Cinema Afro, realizada ontem e hoje como parte da programação do III Encontro de Culturas Negras. Com sala cheia e repleta de alunos de vários câmpus da instituição, a mostra exibiu seis curtas-metragens com fins educacionais e promoveu o debate sobre diversas questões étnico-raciais no Câmpus Uruaçu do IFG.
Os títulos exibidos na mostra foram Cores e Botas, Vista minha pele, ambas ficções de Joel Zito Araujo, o documentário Das raízes às pontas, de Flora Egécia, as ficções Pode me chamar de Nadi e Cappucino com canela, as duas de Déo Cardoso, e O dia de Jerusa, ficção de Elcimar Dias Pereira.
Os curtas-metragens foram selecionados pelas professoras Kristiane Munique, do Câmpus Uruaçu, e Ádria Borges, do Câmpus Cidade de Goiás. Cada sessão exibiu dois curtas com a mesma temática, a fim de elencar melhores discussões, segundo a professora Kristiane.
"Escolhemos uma mostra de curtas-metragens para termos tempo de assistir e, em seguida, discutir sobre os filmes", afirma Kristiane. A professora ainda aponta que "num momento de trabalhar a consciência negra, é muito importante ter esse debate".
Foram convidados a participar das discussões, os professores Gustavo Pinto e Fátima Cordeiro, do Câmpus Uruaçu, e os estudantes do curso de Cinema do Câmpus Cidade de Goiás, Victor Hugo Ferreira e Ana Luísa Reis.
De acordo com o professor Gustavo, o debate foi realizado em conjunto com o público, "não foi uma fala professoral, mas sim uma discussão com todos". Ele também evidencia a riqueza das discussões com os alunos. . "Um ponto alto do debate foi a discussão sobre cabelo, trança e como isso representa o empoderamento negro", salienta o professor.
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Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Uruaçu.
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