Trabalhos do Câmpus Goiânia Oeste se destacam entre os premiados da FECIN

Alunos, professores e técnicos administrativos do Câmpus Goiânia Oeste do IFG participaram na última quarta e quinta-feira, dias 18 e 19 de outubro, da 1ª Feira Integrada de Ciências (FECIN) e o 16º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT) do IFG. O evento aconteceu no espaço Hub Goiás e contou com um grande público de participantes e também de visitantes que, além de terem contato com a ciência, também puderam participar de atividades culturais e de entretenimento.

A Fecin foi encerrada com a premiação dos trabalhos que mais se destacaram, entre os 113 expostos. Foram contemplados os três melhores trabalhos de quatro categorias diferentes no ensino fundamental II e de cinco categorias diferentes no ensino médio. Das cinco categorias do ensino médio, os trabalhos do Câmpus Goiânia Oeste do IFG foram premiados em quatro: 1^o lugar e 3^o lugar da Categoria Ciências da Vida; 2^o lugar da Categoria Ciências Exatas da Terra e Engenharias; 1^o lugar da Categoria EJA na Ciência e 3^o lugar da Categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.

Confira abaixo os trabalhos do Câmpus Goiânia Oeste que foram premiados na 1ª FECIN:

Copo de casca de banana

1^o lugar Categoria Ciências da Vida

Orientadora: Karla de Aleluia Batista

Co-orientadora: Camila Botega Aguiar Kogawa

Alunos:

Isadora Ferreira Lopes

Tallyta Ribeiro Lima

João Vitor Silveira Campos

Comportamento sexual de risco e aceitabilidade do teste para HIV entre estudantes de ciências da saúde

1^o lugar Categoria EJA na Ciência

Orientadora: Raquel Silva Pinheiro

Co-orientadoras: Lyriane Apolinário de Araújo

Thays Angélica de Pinho Santos

Alunos:

Maqueli Cantão Carvalho

Paolla Gomes Prazeres de Moura

Sueide Brandina de Paula Oliveira

Cozinha Inteligente

2^o lugar Categoria Ciências Exatas da Terra e Engenharias

Orientador: Cleber de Paula Silva Junior

Co-orientador: André Rodrigues Coimbra

Alunos:

Lucas Cardoso Moreira

Giovana Aguiar Valente

Joao Victor Teles Moreira

O microbioma e sua relação com o desenvolvimento, prevenção e tratamento do câncer de próstata - uma revisão bibliográfica

3^o lugar Categoria Ciências da Vida

Orientadora: Hellen da Silva Cintra de Paula

Aluno: Gabriel Antônio Neves Ribeiro

Os usos múltiplos das águas e suas implicações socioambientais: uma proposta de análise da bacia do ribeirão João Leite a partir do SIG

3^o lugar Categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes

Orientador: Leonardo Martins

Alunas: 

Rafaela Augusta Silva

Anna Heloísa Silva Ferreira

Com o tema “IFG+CIÊNCIA: Inovação e tecnologias na transformação e inclusão social”, a Feira apresentou ao público trabalhos científicos de estudantes das escolas públicas ou conveniadas do Estado e do próprio IFG. Foram selecionados para a exposição trabalhos desenvolvidos no IFG e em 26 escolas públicas das redes municipal ou estadual de educação, de 14 municípios diferentes.

“O objetivo da feira era abranger todo o estado de Goiás, foi feito convites para escolas de todo o estado, tivemos a exposição de mais de 100 trabalhos na feira, dentre esses, 11 eram do nosso câmpus, e dos 11 trabalhos expostos, cinco foram premiados do primeiro ao terceiro lugar. Os alunos se dedicaram e se empenharam para desenvolver bons trabalhos, tivemos como câmpus excelentes trabalhos expostos na FECIN. Foi um evento que trabalhamos com antecedência no planejamento e na mobilização com os alunos para participarem. Foi um momento de grande aprendizado para nós servidores e para os alunos que visitaram e expuseram. E ver a alegria deles sendo premiados, foi emocionante e nos motivou para a próxima edição”, contou a Gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex) do Câmpus Goiânia Oeste, professora Lyriane Apolinário de Araújo.

Cleber de Paula Silva Junior, chefe de gabinete do Câmpus Goiânia Oeste e orientador do trabalho Cozinha Inteligente, premiado com o segundo lugar na FECIN, relatou que o projeto foi desenvolvido especialmente para a feira: “O nosso tempo para produzir era muito curto, tivemos apenas dois meses. Vimos na FECIN que tinham projetos que estavam em andamento a mais de um ano, no nosso caso, nosso projeto foi produzido especificamente para a FECIN e para apresentar depois na SECITEC. Começamos a nos reunir e trabalhar no projeto no mês de agosto, nossos encontros eram de uma hora, três vezes por semana, ou seja, tivemos dois meses com apenas três horas semanais”.

O trabalho, que tem como objetivo usar a tecnologia para trazer segurança em uma cozinha domiciliar ou industrial, surgiu de uma demanda do câmpus e de uma visita a um outro evento com os estudantes: “Participamos com os alunos da edição deste ano do Campus Party e vimos ali muitas tecnologias sendo utilizadas sem finalidade prática, por isso tivemos a ideia de trazer a tecnologia com algo que pudesse agregar no nosso câmpus. Pensamos em segurança e inovação no Laboratório de Nutrição, quais tecnologias poderíamos aplicar ali, como usar a inteligência artificial para aumentar a segurança. Foi daí que nasceu a ideia de aplicarmos isso em um projeto local. Para isso fizemos um esboço, a maquete que apresentamos para mostrar a aplicação dessa tecnologia de forma visual, mostrar que dá para fazer, que é possível aplicar esse projeto, essa tecnologia para pessoas leigas. Nosso objetivo era disponibilizar uma tecnologia acessível, prática e de baixo custo. Quando fomos desenvolver o projeto, um dos critérios do edital era a acessibilidade, então a gente se preocupou com esse critério desde o início, em criar sensores de segurança em uma cozinha que pudessem ser utilizados também para pessoas cegas e surdas. Montamos o projeto para proporcionar essa acessibilidade por meio da criação dos sensores luminosos e dos sensores sonoros. No nível 2 do projeto iremos integrar esses sensores a Alexa, para ela ser responsiva e avisar qual risco está tendo na cozinha naquele momento. Além da maquete, criamos também um portfólio, tanto para as pessoas que querem replicar o projeto na cozinha da sua casa ou em uma cozinha industrial, como para as pessoas que desejarem utilizar como pesquisa”. 

16º SICT 

O Sict é um evento interno do IFG, promovido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, para a divulgação dos resultados das pesquisas realizadas pelos servidores e alunos da própria Instituição. A apresentação de trabalhos no Sict é obrigatória para os estudantes que desenvolvem projetos de iniciação científica. Nesta 16ª edição foram realizadas mais de 20 sessões orais e apresentações de posters. O Câmpus Goiânia Oeste participou com a apresentação de 15 diferentes trabalhos nas modalidades de apresentação oral e pôster.

“Tivemos a exposição de 15 trabalhos no 16º SICT  que são provenientes dos editais de iniciação científica dos editais 2022/2023. Vimos uma grande movimentação do Câmpus Goiânia Oeste no evento que aconteceu no HUB, um espaço aconchegante, diferente, elegante, que deu todo um charme para o evento. Houve uma grande movimentação de servidores e estudantes que foram prestigiar os colegas que estavam apresentando. Tinham trabalhos expostos dos 14 câmpus, então foi um momento de interação, de compartilhamento de informações, de divulgação dos resultados das pesquisas. Os alunos ficaram empolgados, foi muito bom ver a animação deles com essa participação”, disse Lyriane, Gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex) do Câmpus Goiânia Oeste.

Confira as fotos da participação dos nossos alunos e servidores na 1ª FECIN e no 16º SICT 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Goiânia Oeste