Professor Massimo Zortea fala sobre biodiversidade e mudança climática em evento no Câmpus Goiânia
Além do seminário, o docente participou de reunião com a gestão do IFG para discutir possibilidades de cooperação
Foi realizado na tarde desta terça-feira, 5 de setembro, o Seminário “Biodiversidade, capital natural e gestão de risco das mudanças climáticas”. O evento contou com a presença do professor Massimo Zortea, da Universidade de Trento, na Itália. Além do evento, o docente também participou de uma reunião com a reitora do IFG, professora Oneida Irigon, e membros de sua equipe, na Reitoria. O objetivo do encontro foi estabelecer diálogos interinstitucionais, para estimular parcerias, convênios e cooperação entre instituições.
Participaram do Seminário o professor e chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas II do Câmpus Goiânia, Alexandre Silva Duarte, representando a diretora-geral da unidade, Adriana dos Reis; a professora Lisandra Passos, representando a Gerente de Pesquisa e Extensão, Fabiane Oliveira; o coordenador do Mestrado em Tecnologia, Gestão e Sustentabilidade, professor Raphael de Aquino Gomes; e o professor da área de Meio Ambiente do Câmpus Goiânia, Aldo Muro.
Seminário é realizado no Câmpus Goiânia
Pensar em soluções
O seminário do professor Zortea teve como foco a apresentação de conceitos importantes relacionados ao tema “Biodiversidade, capital natural e gestão de risco das mudanças climáticas”. Além de apresentar e discutir alguns conceitos, o professor apresentou alguns casos relacionados a problemas climáticos e falou de oportunidades para se pesquisar e pensar em soluções para as questões ambientais que afligem o mundo todo.
Durante toda a sua fala, o docente chamou atenção para a necessidade de proteger os ecossistemas e a biodiversidade e falou de problemas diversos relacionados à mudança climática, ao aquecimento global, à desertificação e outras questões. Nesse sentido, Zortea destacou que um dos caminhos é buscar conhecimentos sobre a situação: “é importante saber sobre os riscos ambientais e se preparar para lidar com eles”.
Um ponto ressaltado pelo professor foi a necessidade de se pensar a respeito da desigualdade e da vulnerabilidade de determinadas populações diante dos problemas ambientais, como a poluição da água, a escassez hídrica, crise de energia, a deficiência de saneamento ou mesmo a ausência, além da poluição do ar e outras questões. Segundo o docente, “as pessoas lidam com os problemas ambientais de modo distintos. Os mais ricos podem buscar certas soluções que os mais pobres não podem. É preciso ofertar soluções para quem não tem condições. É preciso pensar sobre isso”.
- Para conferir o seminário na integra, acesse o canal da EaD IFG no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=wRrSmiEJjx4
Cooperação
Antes do seminário “Biodiversidade, capital natural e gestão de risco das mudanças climáticas”, o professor Massimo Zortea reuniu-se com a reitora do IFG, professora Oneida Irigon e membros de sua equipe, na Reitoria. Participaram da reunião o diretor de Pós-Graduação, Wanderley Brito, a diretora de Pesquisa e Inovação, Lorenna Costa; o coordenador do Mestrado em Tecnologia, Gestão e Sustentabilidade, professor Raphael de Aquino Gomes, a coordenadora de Relações Internacionais, Maria Carolina Terra, o coordenador do Mestrado ProfEPT, Alessandro Silva de Oliveira, e a assessora de Relações Institucionais, Gerley Lopes. Também esteve presente Carmencita Tonelini, do Instituto 4 Elementos.
Equipe do IFG participa de reunião com professor Massimo Zortea
Durante a reunião, a reitora do IFG falou sobre a atuação e a capilaridade da Instituição em Goiás e sobre a preocupação institucional com o desenvolvimento sustentável, traduzida em ações e projetos de pesquisa. O professor Brito agradeceu a oportunidade de diálogo e externou o interesse do IFG em aproximar-se da Universidade de Trento.
O professor Raphael apresentou ao visitante o mestrado em Tecnologia, Gestão e Sustentabilidade (Câmpus Goiânia) e o professor Alessandro falou do mestrado em Educação Profissional (Câmpus Anápolis) e do núcleo de pesquisa que tem como foco questões do desenvolvimento e da pobreza. Já Lorenna Costa comentou o projeto em discussão da criação do Observatório do Cerrado e da possibilidade de captação de recursos para projetos na área da sustentabilidade, via Fapeg.
Ações experimentais
Massimo Zortea também apresentou parte de seu trabalho no Programa de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia Civil, Ambiental e Mecânica da Universidade de Trento e também na Cátedra Unesco de Engenharia para o Desenvolvimento Humano e Sustentável.
Ele mostrou-se interessado nas ações do IFG e disse que o caminho e o objetivo a ser seguido, quando se trata do desenvolvimento humano e sustentável, é trabalhar a interdisciplinaridade.
Zortea também disse que existem muitas formas de cooperação internacional e sugeriu uma aproximação entre o IFG e a Universidade de Trento, antes mesmo da discussão de possíveis acordos de cooperação. Segundo o docente, é possível desenvolver seminários e outras ações conjuntas experimentais, por meio de programas de pós-graduação ou de projetos específicos que podem abrir as portas para uma parceria entre as duas instituições.
Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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