Graduanda da Licenciatura ensina alunos da EJA a produzir queijo muçarela
A oficina prática faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da estudante Mariana Moraes
Entre os dias 3 e 5 de outubro, a graduanda do curso de Licenciatura em Química, Mariana Moraes, conduziu uma oficina prática nos laboratórios do IFG Câmpus Itumbiara, onde ela ensinou os alunos do curso Técnico em Agroindústria a produzir queijo. A oficina faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Mariana, intitulado “Produção de Queijo, uma Proposta de Oficina Temática Para o Ensino de Química na Educação de Jovens e Adultos”.
As atividades foram conduzidas pela graduanda Mariana (que trabalha em uma indústria de laticínios de grande porte na cidade) e acompanhadas de perto pelo professor orientador Leonardo Magalhães de Castro, que explica que o objetivo do trabalho é “o incremento de atividades temáticas no desenvolvimento de conteúdos da área de química para o público da EJA”.
Segundo Leonardo, os alunos do Técnico em Agroindústria participaram plena e satisfatoriamente da oficina, que se desenvolveu durante três dias: no primeiro houve explanação teórica sobre os processos de fabricação do queijo e sua relação com conceitos da química. Na aula seguinte iniciaram as atividades de preparação da massa e fabricação do queijo. No terceiro e último dia ocorreu a filagem, que “é o processo onde se promove modificações mecânicas da massa pela ação da temperatura alta permitindo assim a modelagem do queijo”, explica o professor.
Fabricação
O queijo muçarela leva cerca de 20 a 36 horas para ficar pronto e passa pelas seguintes etapas: pasteurização, preparo do leite, adição dos ingredientes, coagulação, corte da coalhada, mexedura, cozimento e fermentação da massa, filagem, enformagem, salga, embalagem e armazenamento. Quanto aos ingredientes, é necessário acrescentar leite pasteurizado, fermento lácteo, cloreto de cálcio e coalho.
Em relação às características, o prof. Leonardo observa que “é um queijo de massa filada, macio e relativamente úmido”, composto por sal, gordura e umidade. E que além do formato tradicional, semelhante a um paralelepípedo, a muçarela também é encontrada em formatos de trança, palito, bolinha e nozinho.
No Brasil o queijo muçarela é um dos mais consumidos, principalmente por causa da utilização em pizzas, prato este que foi o escolhido pelos estudantes para testar a qualidade do produto final. “Foi um momento muito importante onde houve maior interação entre os alunos e também por ver o resultado do produto elaborado com uma aplicação prática”, afirma o professor.
Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.
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