Corpo de Bombeiros de Itumbiara ministra oficina de Primeiros Socorros no Câmpus.
A atividade faz parte da Semana de Planejamento e Capacitação 2020/1 que termina hoje, 11/02
Com o objetivo de ajudar alunos e servidores em caso de acidentes e emergências, foi realizada no Câmpus Itumbiara do IFG ontem, 10/2, a oficina de Primeiros Socorros, ministrada pelo cabo Rogério Arantes, do 6º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar da cidade. O intuito foi o de preparar os servidores para agir corretamente em situações e como proceder até a chegada do socorro especializado, a oficina foi proposta pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP).
Aos professores e técnico-administrativos foram ensinados protocolos de atendimento básico para manter sinais vitais de vítimas de acidente, além da forma certa de agir para não agravar a situação da pessoa acidentada. Em Itumbiara, podem ser acionados a equipe do Samu (telefone 192) ou Corpo de Bombeiros (193) para atendimento imediato às vítimas de acidente ou mal súbito. “Os primeiros socorros aplicados com eficiência podem significar a diferença entre a vida e a morte da vítima”, enfatizou o CB. Arantes, que disse ainda que “é o conhecimento que nos traz responsabilidade”.
Em caso de acidente ligue para o Samu (192) ou Corpo de Bombeiros (193).
O cabo Arantes também ensinou que num primeiro momento é preciso avaliar a segurança, a cena e a situação, ou seja, evitar situações que possam colocar tanto a vítima quanto o socorrista em risco, também é necessário verificar se a vítima está consciente, tentando conversar com ela e após seguir a chamada “sequência alfabética ABCDE”.
A (airway vias aéreas em inglês): indica que é necessidade de desobstruir vias áreas das vítimas, fazendo com que ela fazer com que a vítima respire melhor. Há casos em que o indicado é a colocação do colar cervical e elevação do queixo da vítima, desde que a pessoa não tenha risco de lesão.
B (breathing - respiração): neste segundo passo é o momento de conferir se o acidentado está respirando de forma adequada. Isso pode ser feito por meio do Método VOS (ver, ouvir e sentir). Ou seja, observar se o tórax está movimentando, se há barulho quando a pessoa respira e sentir se o ar que sai pela boca.
C (circulation – circulação): é o momento de checar a pulsação, os batimentos cardíacos, verificar se há uma hemorragia aparente e se não houve uma parada cardíaca.
D (disability – incapacidade): o socorrista precisa checar o nível de consciência da vítima, ver se a pessoa está em estado de alerta, se está ouvindo ou sente dor.
E (exposure – exposição): se possível, a vítima deve ser despida para procurar algum tipo de ferimento, hemorragia ou fratura.
Ainda durante a oficina os participantes aprenderam que nos casos onde a vítima está inconsciente, o primeiro passo é verificar o pulso, e após aplicar a sequência ABDE: vias aéreas, respiração, incapacidade, exposição.
Segundo o cabo do Corpo de Bombeiros, ao realizar essa avaliação primária da vítima, a comunicação com a equipe de atendimento será mais eficaz, uma vez que o atendente poderá permanecer ao telefone repassando orientações até a chegada do socorro especializado.
Fora todas essas orientações, os servidores também foram orientados sobre como agir em casos de desmaio, convulsão ou engasgo.
Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.
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