Câmpus conquista medalhas de ouro e prata no xadrez e bronze no futsal feminino
Medalhas inéditas alcançadas consagram o melhor resultado do Câmpus Goiânia Oeste na edição 2023 do JIF Goiás
A segunda etapa dos Jogos Internos do Instituto Federal de Goiás (JIF Goiás) 2023 do IFG terminou ontem, dia 29 de junho, com as disputas das finais e dos terceiros lugares das modalidades de futsal masculino e feminino e entrega das medalhas no Câmpus Inhumas do Instituto Federal de Goiás. Nessa segunda etapa da competição, o Câmpus Goiânia Oeste conquistou as medalhas de ouro e prata no xadrez e bronze no futsal feminino.
Daniele Correa de Miranda, estudante do curso técnico em Análises Clínicas, ganhou todas as partidas com xeque mate e se consagrou a campeã feminina na disputa do xadrez. Já Breno Nunes da Costa, aluno do curso técnico em Vigilância em Saúde perdeu somente para o primeiro colocado do Câmpus Valparaíso e conquistou a medalha inédita de prata no xadrez masculino.
“A edição 2023 do JIF Goiás foi a edição que tivemos os melhores resultados, só não conseguimos medalhas com o futsal masculino, mas todas as outras modalidades que participamos conquistamos medalhas. E essas conquistas foram fruto de um esforço grande de muitos profissionais e o do empenho e determinação dos alunos. Mesmo sem as condições e a estrutura física necessária, com os alunos treinando na hora do almoço, nas férias, nos finais de semana, nós conseguimos medalhas com as equipes de vôlei feminino e masculino na primeira etapa e agora com o xadrez e o futsal feminino na segunda etapa. Mesmo o futsal masculino que não conseguiu medalhas, alcançamos bons resultados por ser um projeto ainda embrionário. Todos os nossos resultados nesta edição do JIF Goiás foram inéditos e se destacam, porque além das medalhas, mostram um posicionamento político do câmpus de mostrar que é possível fazer mesmo sem as condições, mesmo sem a infraestrutura necessária, mesmo sem o aporte que precisaríamos. É possível acreditar e formar jovens na perspectiva da competição, do esporte. Percebemos na fala dos nossos alunos a importância do esporte na formação estudantil, eles aprendem com as competições, no respeito ao adversário, na colaboração em equipe, no aprendizado nas vitórias e derrotas. Foi muito impactante, desde a primeira etapa, vivenciar esse processo formativo e educativo na vida dos nossos estudantes”, destacou Adriam Marcos da Silva, gerente administrativo do Câmpus Goiânia Oeste.
Na primeira etapa do JIF Goiás 2023 o Câmpus Goiânia Oeste conquistou a medalha de ouro no vôlei feminino e de bronze no vôlei masculino, na segunda etapa mais uma medalha de ouro na xadrez feminino, de prata no xadrez masculino e de bronze no futsal feminino, um total de cinco medalhas - duas de ouro, uma de prata e duas de bronze - no JIF Goiás 2023. “Essas duas etapas do JIF trouxeram para os alunos e servidores muito empenho, muito esforço e muita coragem de lidar com o que tínhamos de desafios e acabamos com o melhor resultado do câmpus em todas as edições do JIF Goiás. Foi muito importante para o câmpus a visibilidade que esses resultados trouxeram e o posicionamento para conseguirmos melhorar nossa infraestrutura, conseguirmos material para treinamento e a possibilidade de nas próximas edições estarmos cada vez mais fortes e com outras equipes em outras modalidades que ainda não participamos”, ressaltou Adriam.
Futsal Feminino
Treinadas pela vigilante Valéria Pereira Almeida com o suporte técnico da coordenadora de Administração Acadêmica e Apoio ao Ensino, Ludmilla Lobo de Freitas, a equipe de futsal feminino alcançou a medalha de bronze na disputa do terceiro lugar com o Câmpus Anápolis em uma goleada de 06x01.
“A participação das meninas foi eletrizante e muito aguerrida. As meninas queriam muito jogar, ir pro JIF, então elas organizaram um grupo de quem tinha interesse e começaram a treinar. Vi que elas estavam empenhadas treinando e procurei a gestão do câmpus que convidou então a Valéria para assumir o posto de técnica e eu me dispus a auxiliar. Treinamos somente duas semanas antes do início dos jogos. Ganhamos na raça, sem infraestrutura e com pouco tempo de treino. Existe da parte delas a força de vontade, o empenho. Inclusive, essa força de vontade delas mostra muito essa realidade que é do futsal feminino que é da ruptura, porque existe uma barreira cultural, preconceito, piadinhas. Elas vão para a quadra porque gostam, mesmo sem incentivo. Tenho certeza que se tivéssemos infraestrutura e tempo para treinar teríamos tido um resultado ainda melhor”, contou Ludmilla.
Ludmilla, auxiliar técnica da equipe de futsal feminina do Câmpus Goiânia Oeste, também destacou a importância do investimento em infraestrutura para melhor empenho das equipes: “O IFG precisa mais do que nunca ter um olhar voltado para esses câmpus que a infraestrutura para os esportes ainda deixa muito a desejar. Temos discentes que são muito dedicados, mas que, pela falta dessa estrutura não tem um desempenho tão bom quanto teriam se tivessem. Nossos estudantes das equipes de futsal são muito dedicados, muito comprometidos, têm um espírito de equipe que é fascinante ver, como eles se apoiam. A instituição precisa tentar reduzir as desigualdades em relação à infraestrutura para os esportes nos câmpus para possibilitar um desempenho melhor dos alunos que não contam com esse incentivo e criar mesmo essa política do desporto escolar, seja para o JIF, seja para a vida. Precisamos de mais projetos que permitam treinamentos contínuos e uma cultura de esporte no Câmpus Goiânia Oeste. O Adriam conseguiu essa cultura do vôlei, com o projeto de ensino Viva Vôlei . Agora precisamos conseguir desenvolver um no futsal também, porque existe interesse da parte dos alunos e potencial para que dê certo”.
Comunicação Social/Câmpus Goiânia Oeste
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