Estudantes da Licenciatura em Matemática produzem materiais para alunos com deficiência
Jogos propiciam o ensino e a interação entre ouvintes e surdos
Relógio, quebra-cabeça e dominó, o que tudo isto tem em comum? Todos esses foram instrumentos adaptados pelos alunos da Licenciatura em Matemática para o ensino de pessoas com deficiência. Sobre os trabalhos apresentados durante a aula da matéria de Libras realizada nesta quinta-feira, 06, no Instituto Federal de Goiás (IFG) Câmpus Valparaíso, a professora Valícia Ferreira conta: “Produziram materiais de baixo custo e de forma sustentável, demonstrando que na matemática também é possível aprender brincando e de forma inclusiva”.
Entre os itens apresentados era possível ver jogos educativos, como um dominó em Libras, um quebra-cabeça para o aprendizado dos números tanto para os surdos como para os ouvintes e outras ferramentas, como um relógio adaptado para ensinar horas aos surdos e aos cegos.
Já a estudante do 8º semestre do curso de Licenciatura em Matemática Carla Silva levou um jogo adaptado para o ensino de operações matemáticas para alunos dos segundos e terceiros anos do ensino fundamental. Para produzir o material, Carla utilizou pregadores de roupa, neles a estudante colocou os números e, também, os desenhou na forma de língua de sinais. Sobre o jogo, ela explica a dinâmica: “Um aluno monta a operação e o outro tem que resolver” e pontua: “É bom que tanto ouvintes como surdos podem aprender”.
"Podemos fazer um trabalho sem diferenciar”
Nildes Maria, também, aluna do 8º semestre do curso de Licenciatura em Matemática trouxe como proposta os Bastões de Napier adaptado para ensinar operações matemáticas para surdos . Sobre a atividade realizada, destaca: “Mostra que a gente pode fazer um trabalho tanto para ouvintes como para surdos, que podemos fazer um trabalho sem diferenciar”.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso
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