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IFG Anápolis participa de reunião para articular capacitação e emprego para jovens em conflito com a lei

Publicado: Quinta, 04 de Outubro de 2018, 16h30 | Última atualização em Terça, 23 de Outubro de 2018, 15h44

Um grupo de 16 instituições participou de reunião realizada no Centro de Atendimento Socioeducativo

Grupo de representantes de entidades presentes à reunião

A diretora-geral do Câmpus Anápolis, Elza Gabriela Miranda, participou de reunião de grupo de trabalho que estuda a execução de projetos de profissionalização e encaminhamento ao mercado de trabalho de adolescentes em conflito com a lei. O grupo, formado por instituições públicas e privadas, foi organizado pela Vara da Infância e Juventude de Anápolis, por intermédio do juiz Dr. Carlos Limongi, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, e se reuniu na manhã desta quarta-feira, 3, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis.

Antes da reunião, os participantes conheceram a estrutura do Case de Anápolis, administrado pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), e as atividades recreativas, esportivas e culturais que estão sendo promovidas pela nova gestão da unidade. Sala de informática climatizada, equipada com 13 computadores e um videogame com óculos de realidade virtual, espaço para a realização de oficina de pintura, galpão de atividades esportivas e recreativas como judô, karatê e pingue-pongue, além da quadra poliesportiva.

 

Cursos de capacitação

Essa foi a segunda reunião do grupo de trabalho, a primeira de que o IFG participou e teve o objetivo de expor, a partir de uma pesquisa realizada com os próprios adolescentes, os cursos profissionalizantes de interesse deles. Dentre o ranking dos cursos pretendidos, está, em primeiro lugar, o de informática básica, em seguida, o de mecânico automotivo e eletricista de instalador predial. No total, os adolescentes apontaram 20 cursos de capacitação.

“Precisamos fazer a nossa parte diante dos problemas sociais vigentes. Há quase 20 anos trabalhando na Vara da Infância, tenho notado um crescimento no número de adolescentes em medida e que, infelizmente, têm perdido a vida. É preciso dar oportunidade para que eles escolham um caminho diferente. Nenhum desses jovens está aqui porque escolheu estar, mas porque não tiveram opções diferentes. Precisamos chamar essa responsabilidade também para nós, porque somos parte de uma sociedade e só será possível uma transformação com um trabalho em conjunto. Sabemos que a mudança virá em curto e médio prazo, pois ela já vem sendo observada, graças ao empenho de todas as instituições que estão conosco nesse projeto”, destacou o juiz Carlos Limongi Sterse. 

Para a diretora do Câmpus, a participação do IFG no grupo de trabalho vem ao encontro da finalidade do IFG como instituição que trabalha a inclusão e a superação das desigualdades.

Para a próxima reunião, agendada para novembro, o Ministério Público do Trabalho irá apresentar, a partir de uma pesquisa junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), as principais vagas de emprego dispostas no mercado de trabalho.

Além do Juizado da Infância, estão envolvidos o Ministério Público do Trabalho (MPT), Grupo Executivo de Apoio a Crianças e Adolescentes (Gecria), vinculado à Secretaria Cidadã, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Senai, Senac, Sebrae, Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego), Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Base Aérea de Anápolis, Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social de Anápolis, Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), ONG Cruzada Pela Dignidade, Rotary Club de Anápolis, Indústrias YPÊ, Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) e o IFG Anápolis.

 

Case de Anápolis

O Case é uma instituição de retaguarda do Juizado da Infância e Juventude e tem capacidade para abrigar até 80 adolescentes entre 12 e 18 anos incompletos que cumprem medidas socioeducativas de internação. O local conta com alojamento individual, além de salas para cursos profissionalizantes, auditório, galpão industrial e quadras poliesportivas. Atualmente, a unidade atende 49 adolescentes.

A proposta do Idtech contempla o desenvolvimento de atividades relacionadas a educação, cultura, esporte, lazer e recreação, além de profissionalização, saúde, segurança, dentre outros, nos pressupostos da gestão humanizada e participativa. A organização social está desenvolvendo um trabalho humanizado envolvendo a participação dos adolescentes, colaboradores e seus familiares. Esta semana, o Idtech dará início ao curso de informática na unidade. 

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Anápolis – com informações e fotos da assessoria de comunicação do Case/Anápolis

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