Três grandes eventos institucionais vão movimentar o IFG até dezembro

Na perspectiva de atuar na formação para além da sala de aula, o Instituto Federal de Goiás (IFG) também realiza eventos para promoção do aprendizado, de momentos de integração entre servidores, estudantes e a comunidade externa e para apresentar à comunidade em geral o trabalho da Instituição. Para ir além do cotidiano acadêmico, o IFG realizará neste segundo semestre de 2024 os Jogos Internos (JIF Goiás – 1ª etapa – 15 a 17 de outubro, em Inhumas), o 17º Festival de Artes de Goiás (27 a 30 de novembro, na Cidade de Goiás) e o 6º Encontro de Culturas Negras (12 a 14 de dezembro, em Uruaçu). Está prevista ainda a realização da 2ª etapa do JIF, de 28 a 30 de janeiro de 2025, em Anápolis.

Com uma agenda intensa de reuniões, para elaboração e execução de cada etapa da organização, as comissões vem se reunindo para as tratativas necessárias ao planejamento, como logística, convite aos participantes externos, definição da programação, inscrições etc. Segundo o pró-reitor de Extensão, Willian Batista dos Santos, esses três eventos institucionais são “de grande importância para nossa comunidade, pelo vínculo que estabelecem com as políticas de arte e cultura, de ações afirmativas e étnico-raciais, bem como as atividades da cultura corporal, com destaque para o esporte”.

Ele menciona também que os eventos são espaços de diálogo, reflexão e divulgação das produções no campo do ensino, da pesquisa e da extensão - desenvolvidas por servidores e estudantes - e das comunidades. “Esperamos que as diversas atividades que serão ofertadas contribuam para o enriquecimento das experiências formativas de nossa comunidade e para o aperfeiçoamento das políticas e ações institucionais”, comenta.

O diretor de Ações Sociais da Pró- Reitoria de Extensão (Proex), Fernando Henrique Silva Carneiro, defende que é preciso reforçar a ideia de que os eventos são importantes para a Instituição, “uma vez que estão vinculados ao processo de formação humana, que diz respeito a possibilitar aos estudantes acesso à arte, cultura, às discussões políticas, à cultura corporal e ao esporte por meio dessas ações, que envolvem ensino, pesquisa e extensão, os três pilares institucionais.”

Recente no cargo de coordenadora de eventos da Proex, Gerda Arianna da Silva Gomes está a frente dos processos logísticos e de articulação junto às comissões organizadoras. Em ritmo intenso de trabalho, ela destaca que “o empenho das comissões tem sido fundamental para garantir que tudo aconteça conforme o planejado. Estamos conseguindo avançar”, afirma.

Fundamental para a definição da programação, Gerda sinaliza que as temáticas já foram definidas, as contratações estão em andamento e em breve serão abertas as inscrições. “Nas próximas semanas, nosso foco estará no JIF, o primeiro evento da nossa agenda, mas seguimos em paralelo com a pré-produção dos demais”, finaliza.

JIF Goiás
Em sua 10ª edição, o JIF Goiás será realizado em duas etapas, sendo a primeira em Inhumas, sob a coordenação do professor de educação física e diretor, Fernando Henrique, e a segunda, em Anápolis, sob a coordenação do professor da mesma área, Ewerton Gassi. Serão cerca de 800 alunos, dos 14 câmpus, disputando as modalidades coletivas e individuais: voleibol, vôlei de areia, futsal, basquete, handebol tênis de mesa, xadrez e atletismo. Esse ano, a programação vai focar nas atividades esportivas, sem a realização de oficinas, como era realizado nos demais anos.

Ewerton explica que na maioria dos câmpus, essas atividades já são desenvolvidas por meio de projetos de ensino. “Eu costumo falar que o JIF não é um evento isolado, ele é um produto de um processo que começa nas aulas de educação física, quando o aluno tem a vivência com as modalidades esportivas. Começa a existir esse treinamento, que culmina com o JIF, que é um encontro entre esses câmpus. É um divisor de águas, porque a partir daí fica um pouco mais voltado para a competição, com foco no JIF regional e o nacional”, comenta.

Festival

A 17ª do Festival de Artes de Goiás promete dialogar com as comunidades a partir da perspectiva dos sentidos humanos: a visão, por meio de imagens e as linguagens das artes visuais, dança e teatro; a audição, com os sons e as linguagens da música e do teatro; o paladar, por meios dos gostos; o tato com as texturas, e o olfato com os cheiros. A temática dos sentidos estará presente nos espetáculos, oficinas e uma programação que dê significado às metáforas e à arte, segundo a contextualização escrita pelo professor Abílio Carrascal, membro da Comissão.

Integrante do grupo de professores de Arte do IFG e da equipe de organização, Ana Lucia Siqueira comenta que “a escolha [do tema] se deu porque dialoga bem com outra temática, que é a perspectiva de que o festival aborde a questão das pessoas com deficiência. Então, a proposta é que seja um Festival de Artes mais inclusivo possível. A expectativa dos professores da área é que tenha maior participação dos alunos, para que eles possam vivenciar e fruir nesse nosso Festival, e que a gente também ainda mais envolvimento da população de Goiás, seja nas oficinas ou no palco aberto”, afirma.

Culturas Negras

A 6ª edição do Encontro de Culturas Negras terá como tema “Os ensinamentos ancestrais de Nego Bispo”, liderança quilombola. Para ele, "nossas trajetórias nos movem, nossa ancestralidade nos guia", conta uma das coordenadoras do evento, Andreia Alves do Prado. Inspiradas nele, este ano, “o Encontro reflete a necessidade de regressar para fortalecer e reconstruir a luta política e institucional, pensando um novo projeto pedagógico e novos horizontes para a igualdade racial”, diz Andreia.

O encontro segue o mesmo formato dos demais anos, com uma programação a ser composta por oficinas de trocas de saberes, rodas de conversa, conferências, Seminário de Educação para as relações étnico-raciais e apresentações culturais. A coordenadora ressalta que “as edições anteriores fortaleceram a luta institucional de enfrentamento ao racismo e fomentaram o debate acerca das políticas públicas que promovem a igualdade racial”, finaliza.

Pró-Reitoria de Extensão