Encontro de sensibilização sobre o NAPNE é promovido pelo IFG Aparecida de Goiânia
Uma das abordagens da Profa. Dra. Alciane Barbosa foi sobre as momenclaturas Educação Especial e Educação Inclusiva
Nesta semana, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE – do Câmpus Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás promoveu um encontro entre servidores docentes e técnico-administrativos. A atividade teve o propósito de sensibilizar a comunidade acadêmica para a importância das ações do NAPNE quanto ao processo de inclusão de pessoas com necessidades específicas, em todos os âmbitos da nossa instituição. A aula especial foi ministrada pela professora Alciane Barbosa, que é Doutora em Psicologia Clínica e Cultura, pela UnB.
O Câmpus Aparecida de Goiânia tem uma especificidade que faz com que esse debate tenha ainda mais importância. Por ser um câmpus ofertante de um curso de Pedagogia Bilíngue Libras/Português e por ser um curso com reserva de vagas para estudantes surdos/as, esta comunidade acadêmica conta com a participação de um grande número de discentes não-ouvintes, além da atuação de um professor também não-ouvinte. Uma realidade que exige muitas mudanças de postura de forma institucional.
Entre os temas tratados pela professora Alciane, esteve a questão da distinção entre Educação Especial e Educação Inclusiva. Na apresentação, a psicóloga e docente também falou sobre as políticas públicas que regulam a educação especial na perspectiva de uma educação inclusiva, que existem desde o ano de 2007, que atualmente garantem que pessoas com necessidades específicas tenham o direito ao acesso, participação e a aprendizagem em instituições regulares de ensino.
Em sua fala, Alciane pontuou a abrangência que deveria haver em nossa sociedade, quanto à incorporação de práticas e estruturas que garantissem isonomia para todos os cidadãos, independente de condições físicas ou psicológicas específicas: “A inclusão é uma prática social que se aplica no trabalho, na arquitetura, no desenho universal, lugares acessíveis, acessibilidade arquitetônica, acessibilidade comunicacional, nas tecnologias assistivas. Então a inclusão se aplica no lazer, na educação, na cultura e principalmente na atitude e na forma de perceber os fenômenos em relação a si mesmo e em relação aos outros.”
A docente ainda ressaltou, que esta é uma demanda social fundamentada nos princípios universais dos Direitos Humanos. Durante a aula também houve a explanação sobre o público que hoje é considerado demandante da educação especial, sendo ele formado por pessoas com deficiências físicas, que são aquelas que têm determinadas características que não são temporárias, transtornos globais de desenvolvimento e pessoas com altas habilidades e super dotação.
A exposição feita pela Profa. Alciane, que também é docente no Câmpus Aparecida de Goiânia, elencou teóricos que abordam a educação especial e a educação inclusiva, como Angelucci, que trata sobre a medicalização das diferenças funcionais de pessoas com necessidades específicas, além de pesquisadores que falam sobre o estudo da defectologia sob a perspectiva de Vigotski.
Os slides, as referências bibliográficas, o vídeo completo da aula e vídeos de suporte, produzidos por outros pesquisadores do IFG, foram disponibilizado na página do NAPNE no website do IFG Aparecida de Goiânia. Para acessar, clique aqui.
A atual formação do NAPNE do Câmpus Aparecida de Goiânia é esta que se apresenta na tabela abaixo.
- Portaria 1093/2021 de nomeação dos membros do NAPNE no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG.
Aula completa da profa. Alciane Barbosa, materiais informativos e mais informações sobre o NAPNE: http://ifg.edu.br/aparecida/campus/ensino/apresentacao?showall=&start=6
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia
Redes Sociais