XV Seminário Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do IFG começou nesta terça, 22
Pesquisas apresentadas foram realizadas no ciclo de 2021 a 2022 dos programas de iniciação científica e tecnológica
Mais de 250 trabalhos de pesquisa realizados por estudantes e servidores do IFG foram apresentados nesta terça, 22, e seguem até hoje, 23, durante o 15º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (15º SICT). O evento ocorre online e está sendo transmitido no canal do YouTube IFG Comunidade: www.youtube.com/c/IFGComunidade.
A abertura foi realizada na manhã desta terça-feira pela diretora de Pesquisa e Inovação do IFG, Lorenna Costa, que destaca a importância do evento e da pesquisa. “Esse é um momento muito importante pra gente discutir o fazer científico, porque é um espaço pra fortalecer os espaços de produção de conhecimento. A pesquisa tem essa potência, de trazer sentido para a aprendizagem a partir de resolução de problemas concretos. Isso motiva o estudante”, afirma.
Lorenna falou também dos desafios para a pesquisa e a ciência diante da falta de recursos. Discorreu, ainda, sobre a iniciação científica do IFG e da necessidade de ampliação do número de bolsas, impactada pela falta de recursos diante do corte no orçamento da Instituição. A abertura contou também com a participação do presidente do Comitê Interno do PIBICTI/IFG, o professor Gustavo de Assis Costa.
Após as falas iniciais, foi apresentado um vídeo da performance do Projeto Sankofa - Grupo Goiano de Percussão, que é uma ação de extensão do IFG - Câmpus Inhumas coordenada pelo professor Kemuel Kesley Ferreira dos Santos. O projeto promove ações de pesquisa, ensino e de performance musical direcionadas à área da percussão dentro das linhas: "Cultura de Bandas Marciais", com a parceria do Grupo Goiano de Percussão, e "Cultura Afro-brasileira", com o Grupo Artístico Danças e Ritmos Afro-brasileiros.
Conferência
Após a apresentação, foi realizada a conferência de abertura, com o tema Pesquisa como Princípio Educativo no Contexto Educacional Brasileiro. O conferencista foi o professor Thiago Henrique Barnabé Corrêa, professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
O professor iniciou sua fala dizendo que a pesquisa também é o que o constitui como professor, “já que minha perspectiva como formador de professores está num educar pela investigação, ou seja, pela pesquisa”, comenta. A palavra “pesquisa”, segundo Thiago, é um conjunto de vozes e tem múltiplos sentidos. Para ele, “o sentido aqui hoje seria a pesquisa como ação para descobrir. Pra isso, o pensamento é indissociável. Aqui percebemos que o pensar precede a pesquisa, mas não é qualquer pensar. Estamos falando da reflexão em si, da qualidade desta reflexão, estou falando isso porque nem todas as formas de pensar conduzem à pesquisa”, ressalta.
Thiago comenta ainda que uma característica da pesquisa é a problematização e vai além desta, pois “temos a pesquisa também como o provar, provar algo, mas existe uma outra dimensão da pesquisa que não é só o descobrir ou o provar, mas a ideia de pesquisar para aprender, que é mais interessante pra mim. O professor precisa olhar para a pesquisa como princípio educativo, olhar a pesquisa como uma forma de aprender, mas para isso, o professor precisa de uma formação, o que lamentavelmente não acontece em muitos cursos de pós-graduação”, reforça.
O professor destaca que objetivo da pesquisa como princípio educativo é “formar um estudante consciente e colaborativo, é uma dimensão mais profunda, então, perceba que essa interação formativa é o diálogo. Para tanto, nós precisamos olhar com outros olhos para a pesquisa”, diz.
Veja a abertura do Seminário no link: https://www.youtube.com/watch?v=coHmrxktjSQ
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